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Saúde
Terça - 22 de Janeiro de 2008 às 17:33

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Os turistas que pretendem viajar nas férias para Mato Grosso devem se proteger contra a febre amarela e a malária, doenças endêmicas no Estado. A recomendação é do Ministério da Saúde, depois do surgimento de casos recentes de mortes provocadas pela febre amarela. Até no último sábado (19), foram confirmadas oito mortes em decorrência da doença no país. O número já é maior do que o total registrado no ano passado.

Para aqueles que pretendem viajar no dia 1º de fevereiro para participar das festas de carnaval em áreas de risco de contágio da febre amarela, o Ministério avisa que a imunização deve acontecer nesta terça-feira (22), já que a vacina começa a fazer efeito 10 dias após a aplicação.

Já o Ministério do Turismo retirou a preocupação com turistas brasileiros e estrangeiros que vão circular por áreas de risco de contágio da febre amarela. A imunização persiste por 10 anos. Neste caso, a maior possibilidade de transmissão ocorre para indivíduos que não residem nessas áreas, incluindo os visitantes estrangeiros, principalmente os que visitam áreas de mata selvagem.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra a febre amarela deve ser feita por turistas que viajarem para os Estados e municípios das regiões Norte e Centro-Oeste, para todos os municípios do Maranhão e de Minas Gerais, além dos municípios localizados ao sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo e oeste dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As pessoas devem se vacinar em postos de saúde ou nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nos aeroportos, com antecedência mínima de dez dias da data da partida.

A incidência da malária ocorre no Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte de Goiás. A doença febril é transmitida por mosquito e pode ser evitada com cuidados, tais como não tomar banhos nos igarapés, principalmente no final da tarde e durante a noite. Como não há vacina contra a malária, se a infecção não for tratada de forma oportuna e corretamente pode levar o paciente à morte.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, os casos da doença caíram 15% no Brasil, entre janeiro e outubro de 2007 em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2007 foram 394.135 notificações da doença, contra 467.152 em 2006.

A doença diarréica aguda é caracterizada pela diminuição da consistência das fezes ou aumento no número de evacuações. Pode ser acompanhada de vômitos, febre e dor abdominal e as fezes podem apresentar muco e sangue - disenteria. A transmissão da diarréia ocorre através da água e alimentos contaminados pelas mãos de doentes ou pessoas que não têm bons hábitos de higiene.

A leptospirose é uma doença infecciosa, grave e é causada por uma bactéria presente na urina de ratos. A incidência maior ocorre durante períodos de chuvas e enchentes. A prevenção pode ser feita evitando o contato com lama e água de enchentes e não consumindo alimentos que tiveram contato com enxurrada.

As hepatites são doenças infecciosas que levam à inflamação do fígado, podendo causar a morte. Os sintomas mais comuns são pele amarela, urina escura e fezes brancas. Não há vacina contra hepatite C, apenas para os tipos A e B. A vacina contra o tipo A está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.

No caso da hepatite B, a prevenção é feita com aplicação de três doses da vacina: a primeira é administrada ao nascer; a segunda, ao final do primeiro mês de vida; e a terceira, aos seis meses. A vacina também é oferecida para pessoas na faixa etária de 1 a 19 anos.





Fonte: G1

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