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Nacional
Segunda - 21 de Janeiro de 2008 às 18:20

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O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), negou a existência de divergências entre o novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Ele disse que o ministro de Minas e Energia terá que abrir as portas para a nomeação de técnicos.

"Ambos pertencem ao mesmo governo. A solução é o entendimento entre eles. É claro que a ministra, como chefe da Casa Civil, vai sempre dar sugestões, não apenas em relação à área de energia, mas em relação a várias áreas de governo. E os ministros vão se entendendo com ela. É o que Lobão fará", disse Temer. "Ele levará especialmente em conta o fato de tratar-se de um ministério que demanda muitos técnicos. Vai compor o ministério administrativa e politicamente."

Temer afirmou que se sente constrangido em comentar as denúncias que envolvem Edison Lobão Filho (DEM-MA), filho do novo ministro de Minas e Energia. Suplente de Lobão, Lobão Filho vai assumir o cargo de senador no lugar de seu pai. Ele é acusado de usar laranjas para ocultar uma sociedade numa empresa de bebidas.

O peemedebista afirmou que uma eventual filiação de Lobão Filho ao PMDB será analisada, sem confirmar se as portas do partido estariam abertas para o suplente de senador. "Tenho certo constrangimento de falar neste assunto porque o filho dele não é do PMDB", disse.

O presidente do PMDB minimizou os efeitos políticos de um eventual racionamento de energia durante a gestão de Edison Lobão.

"Se houver apagão, quem estiver à frente do ministério, terá que enfrentá-lo. Quem assume um ministério tem ônus e tem bônus. Evidentemente, que a natureza pode auxiliar", disse Temer.




Fonte: Folha Online

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