Dólar baixo ampliou importações em Sinop, Sorriso e Nova Mutum

Os empresários de Sinop, Sorriso e Nova Mutum ampliaram as compras no exterior, em 2007. A baixa no dólar, elevou as importações em vários segmentos. Em Sinop, as importações cresceram 30,9%, passando de US$1,4 milhão em 2006 para US$1,8 milhão, no ano passado. Os dados são do governo federal. Papéis e plásticos dominaram 40,4% das compras, somando US$766 mil.

Mas o que elevou mesmo as importações foi a compra de farinha de trigo, da Argentina.

Foram importadas 1,3 mil toneladas, somando US$368 mil. O aumento na compra de trigo do mercado externo aumentou 283% em relação ao ano anterior. Os sinopenses ainda compraram máquinas, equipamentos médicos e produtos eletrônicos. O principal país fornecedor foi a França (24%), seguida da Argentina (19%) China. Malásia e Suécia.

Em Nova Mutum, passou de US$29 mil em 2006, para US$3,7 milhões, no ano passado. Três grandes importadores, incluindo uma cooperativa de produção, dominaram as compras, que foram feitas 99% nos Estados Unidos e o restante na Dinamarca. Colheitadeiras de algodão, equipamentos para aviação e outros aparelhos e máquinas, estiveram entre os produtos comprados no exterior.

Em Sorriso, o aumento foi de 33%, passando de US$2,6 milhões para US$3,4 milhões. O que os empresários mais compraram foi cloreto de potássio movimentando US$1,9 milhão. A importação desse produto destinado para agricultura (já que Sorriso é campeão brasileiro em produção de soja), representou 57% do total importado. Outros produtos comprados, também voltados para o setor agrícola, foram didrogênio e sulfato de amônio, além de máquinas e ferramentas.

O mercado russo foi o principal fornecedor, com o qual foram negociados US$2,3 milhões. Empresas de Belarus, Estados Unidos e Alemanha também fecharam negócios com empresários de Sorriso.