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Economia
Segunda - 14 de Janeiro de 2008 às 05:32

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O Produto Interno Bruto (PIB) e o emprego formal, aquele com carteira de trabalho assinada, cresceram praticamente no mesmo ritmo em 2007, aponta um estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). "Em todos os anos desta década até 2006, o emprego formal crescia mais do que o PIB”, afirma o consultor do Iedi e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Sérgio Gomes de Almeida. Isso mostra, segundo o economista, que a criação de postos de trabalho - que proporciona mais renda, consumo e novos empregos - agora começa a aparecer também no desempenho do PIB.

Enquanto o PIB, a soma de todas as riquezas criadas no País, deve ter aumentado 5,2% no ano passado, segundo estimativa do Iedi, o emprego com carteira assinada cresceu 5,1% até novembro na comparação com o mesmo período de 2006, de acordo com a Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis regiões metropolitanas do País.

A convergência entre o indicador de emprego e de geração de riquezas é um processo cumulativo, afirma o economista. Ele acredita que a forte sintonia entre o PIB e o emprego formal registrada no ano passado consolida essa tendência. Nas contas do Iedi, o emprego formal representa 45% do emprego total, que inclui a informalidade.

Para este ano, a perspectiva é de que o ritmo de crescimento do PIB e do emprego formal mantenha essa sintonia, prevê o consultor. Ele pondera, no entanto, que o quadro poderá mudar se o Banco Central (BC) optar por aumentar a taxa básica de juros para conter as pressões inflacionárias. Com isso, diz ele, poderá ocorrer uma reversão nas expectativas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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