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Economia
Quinta - 10 de Janeiro de 2008 às 20:17

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RIO - O Comitê de Gestão de Energia do Rio de Janeiro realiza amanhã reunião para debater a adoção de um programa de eficiência energética no estado. Participam do comitê representantes do governo do estado, das distribuidoras de energia e gás natural e da Petrobras.

De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, uma das medidas de curto prazo que devem ser adotadas é a criação de uma campanha para incentivar o consumo de produtos mais eficientes.

Ter um programa de eficiência energética é central. O Brasil foi bem sucedido neste ponto depois do racionamento de 2001 e a gente acha que isso tem que ser resgatado. Vamos sair com um programa importante, com a conscientização das pessoas, garantiu o secretário.

Bueno também defendeu o despacho das térmicas a óleo combustível para poupar água dos reservatórios das hidrelétricas, em um momento em que o nível das barragens no Sudeste e Centro-Oeste está abaixo dos 53% previstos na Curva de Aversão a Risco (CAR) determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para janeiro. Para ele, seria mais complicado despachar as térmicas a gás.

Acho até que pode ter que despachar térmicas a gás, mas aí vai cortar (o gás) de quem? Essa história tem que ser discutida com a sociedade. Não dá para cortar unilateralmente, como aconteceu em outubro, disse Bueno, lembrando da crise que levou à decisão da Petrobras de cortar parte do fornecimento para as distribuidoras Comgás, de São Paulo, e CEG e CEG-Rio, do Rio de Janeiro.

Atualmente, a relação da estatal petroleira com a Comgás é regida por um contrato, assinado no fim do ano passado, que prevê o corte de parte do fornecimento em caso de necessidade de geração termelétrica. No Rio de Janeiro, uma liminar garante o fornecimento integral de cerca de 7 milhões de metros cúbicos diários de gás para a CEG e a CEG-Rio.

Esse é o melhor cenário? Não. O governo federal e o ministério têm que convocar os estados e os players do setor para chegar de forma consensual a medidas que diminuam os riscos e diluam o sofrimento, acredita Bueno.




Fonte: Valor Online

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