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Economia
Quarta - 09 de Janeiro de 2008 às 19:51

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Foi divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso – Fecomércio/MT, na quarta-feira, 9 de janeiro, a pesquisa sobre expectativa empresarial para o primeiro semestre de 2008. O levantamento conjuntural, feita com 400 empresários da capital e interior aponta que 85% dos entrevistados acreditam na manutenção da estabilidade econômica neste período. O presidente da entidade, Pedro Nadaf atribui o resultado ao fechamento positivo das vendas em 2007, que revelou crescimento anual na ordem de 13,95%, e também a queda no número de falências e títulos protestados. Na sua opinião está havendo maior responsabilidade na condução da política econômica em níveis estadual e nacional.

O levantamento feito pelo Departamento de Pesquisas Econômicas da Fecomércio/MT, no período de 11 a 18 de dezembro de 2007, foi dirigido para 250 empresas do comércio e 150 da prestação de serviços, de 12 municípios: Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Cuiabá, Diamantino, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande, apoiada por 21 entidades do setor: Sindicatos do Comércio Varejista, e Associações Comerciais e Empresariais.

Crescimento acima da média e empregos

Nadaf destaca que se depender do otimismo dos empresários pesquisados pela Fecomércio/MT, o estado crescerá neste semestre acima da média nacional, pois 69% acreditam na retomada de crescimento do país e, 72% de Mato Grosso. No que se refere ao próprio negócio, 81% dos entrevistados revelam-se otimistas, 6% pessimistas e 13 estão indiferentes. Os produtos primários disponíveis no mercado a menor preço, a exemplo da carne e o crescimento da atividade econômica, principalmente do agronegócios são fatores que contribuem com esta avaliação, frisou Nadaf.

No que se refere ao emprego, o resultado do ano passado reflete claramente na opinião dos empresários, sendo que 4 mil novos empregos foram gerados em 2007. Isso leva a um resultado otimista, pois 50% dos entrevistados acreditam na estabilização; 31% que aumentem as ofertas e 19% que diminua. Os municípios de Sorriso e de Várzea Grande lideram as opiniões otimistas, sendo que nestas cidades 80% dos empresários acreditam em aumento e 20% na estabilização.

Inflação e prática de juros

Quanto a inflação, 57% dos entrevistados acreditam que ficará no patamar entre 0 a 3%, 39%, de 3,1 a 6%, 4%, de 6.1 a 10% e nenhum respondeu acima de 10,1%. No que tange as vendas, a maior parte será efetuada neste semestre à vista, pois 28% revelaram esta tendência, 2% inferior ao ano passado ao passo que 27% serão efetuadas pelo cartão de crédito. Ou seja migrou o percentual de 2% para este sistema, que no ano passado atingiu ¼ do praticado no mercado. As vendas através de crediário e duplicatas teve uma queda de 1%, em relação ao último semestre pesquisado pois 24% estão praticando desta forma. O último colocado é o cheque pré-datado, praticado por 21% dos pesquisados.

No tocante a prática de juros, o índice de 0 a 2% obteve a resposta da grande maioria dos entrevistados, 59%, em 2007 no mesmo período era 51%, e no segundo semestre 62%. Na seqüência, de 2,1 a 4%, o percentual foi de 35%, de 4.1 6% a resposta foi dada por 6¨%, e de 6,1 a 8%, nenhum respondeu. Ou seja, a pesquisa revela a tendência de que em Mato Grosso não há prática de juros anuais acima de 6% .

Protestos e falências

Durante a apresentação da pesquisa Nadaf divulgou também o levantamento de títulos protestados e falências. O ano de 2007 fechou com menos 18,65% de títulos protestados, foram 41.532 registros, contra 51.055 de 2006. Segundo o presidente, o menor dos últimos seis anos, período que chegou a alcançar 81 mil na fase mais crítica. Quanto as falências a queda foi de 31,25%, com 11 ocorrências, em 2006 foram 16. Isso em números oficiais, pois às não dada baixa podem chegar a 100 vezes mais, destacou.

Os governos federal e estadual foram avaliados, na pesquisa de expectativas, sendo que o de Mato Grosso recebeu 42% no quesito bom; 32% regulares, 13% ótimo e 14% ruim. Ao passo que o do Brasil foi 29 % como bom, 44% como regular, 2% ótimo e 25% ruim. Nadaf aponta que o governo federal geralmente é avaliado pela política tributária e fiscal aplicadas, e são poucos os empresários que atribuem índices acima das expectativas,muito embora a economia nacional esteja estabilizada.




Fonte: 24 Horas News

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