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Economia
Terça - 08 de Janeiro de 2008 às 10:32

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Em 2008, micro, pequenas e médias empresas (MPME) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País e do Etado do Espírito Santo terão mais recursos para inovar. Serão R$ 15 milhões, no total, disponibilizados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e por 14 Fundações Estaduais de Apoio à Pesquisa. O objetivo é apoiar projetos que incorporem pesquisadores aos quadros das empresas.

Pelo termo assinado no início de dezembro, MCT e CNPq destinarão recursos de R$ 10 milhões e as Fundações apóiam com R$ 5 milhões, por conta das contrapartidas. Para promover a ação ‘Pesquisadores nas Empresas’, cada FAP lançará uma chamada pública em 2008, estimulando a absorção, por parte das empresas, de profissionais qualificados em várias áreas do conhecimento.

“O Sebrae nos estados que receberão os aportes financeiros terá papel importante de sensibilizador das micro e pequenas empresas, além ser um orientador na elaboração dos projetos para que as empresas captem os recursos”, destaca o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional, Paulo Alvim. Segundo ele, é necessário mostrar para as MPE o quanto a presença de um pesquisador pode fazer a diferença e colocar a empresa à frente na competição pelo mercado.

O gerente da Unidade de Educação e Tecnologia do Sebrae no Rio Grande do Norte, João Bosco Freire, também destaca a importância de se sensibilizar as MPE sobre essa parceria. “No nosso Estado, vamos mostrar que o pesquisador dentro das micro e pequenas empresas é viável e que essa parceria vai otimizar o processo produtivo”, diz. Ele conta que, em um primeiro momento, será mais fácil mobilizar as empresas que já participam do programa Bolsas de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico às Micro e Pequenas Empresas (Bitec), realizado em parceria entre Sebrae e IEL.

No Estado do Mato Grosso, o Sebrae vai trabalhar com workshops para esclarecer aos empresários o que é inovação e prestará também consultoria individual para orientar as empresas na elaboração dos projetos para captação dos recursos. “O pesquisador dentro da empresa é algo vital. A academia acaba inovando também por conta das necessidades das empresas”, destaca a diretora do Sebrae/MT, Leide Katayama.

Os projetos para captação de recursos podem ter o valor máximo de R$ 300 mil. O principal instrumento do programa do CNPq são as bolsas de natureza tecnológica, privilegiando a transferência de conhecimentos da área acadêmica para a área industrial no desenvolvimento de novos processos e de produtos.





Fonte: 24 Horas News

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