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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 26 de Dezembro de 2007 às 16:32

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O volume de crédito deve continuar a crescer em 2008. A expectativa é do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes. Segundo dados do BC divulgados hoje (26), o total de crédito chegou a R$ 908,775 bilhões em novembro e a projeção é de crescimento de 20% neste ano. Para 2008, a expectativa é que o volume corresponda a 37% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país. Em novembro, a relação entre crédito e PIB ficou em 34,3%.

“[O volume de crédito em relação ao PIB] cresceu 3,6 pontos de percentagem no ano. Se crescermos nesse ritmo, chegaria a em torno de 37%”, disse Altamir Lopes. Ele acrescentou que o volume de crédito pode chegar à marca história de R$ 1 trilhão, mas não arriscou uma data para isso acontecer. “Estamos com R$ 909 bilhões, então, para chegar a um trilhão não demora muito”.

Na opinião do chefe do Departamento Econômico do BC, embora a expectativa seja de que o o crédito imobiliário “continue crescendo a taxas expressivas”, o que vai estimular os financiamentos são as empresas (indústria, comércio e serviços) e as pessoas físicas (crédito pessoal, consignado e de veículos, principalmente).

Um destaque citado por Altamir Lopes é o crédito consignado, que na perspectiva dele deverá contar com taxas menos. Em novembro a taxa de juros chegou a 29% ao ano. “Há espaço para queda, a despeito de termos hoje a taxa mais baixa da série”.

Um dos motivos dessa projeção é a maior concorrência entre as instituições. Além disso, trata-se de uma modalidade com garantia de pagamento do empréstimo. Outro fator citado por Altamir Lopes é que ainda há uma “gama de trabalhadores", principalmente da iniciativa privada, que está fora desse mercado.

“A expectativa é que venhamos a ter mobilidade entre as modalidades de crédito, ou seja, as famílias saindo de modalidades de crédito a taxas mais elevadas, como por exemplo o cheque especial e migrando para o crédito consignado. De outra parte, aumento de concessão de crédito para novos tomadores”, acrescentou.





Fonte: ABr

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