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Internacional
Quarta - 28 de Novembro de 2007 às 20:17

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SÃO PAULO - O governo canadense sofreu pressões por parte dos Estados Unidos após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, segundo a professora canadense Margaret E. Beare, do Centro Nathanson, que estuda o crime organizado e a corrupção no País. A afirmação foi feita durante o encontro Crime Organizado e terrorismo - perspectivas nacionais e internacionais.

Segundo ela, o governo norte-americano chegou a cogitar que os terroristas haviam entrado no país a partir da fronteira com o Canadá e, por isso, exigiu que os canadenses tomassem medidas de segurança. "Cada vez mais, as políticas contra o terrorismo são determinadas pelos países mais poderosos", afirmou.

"A velocidade com que as informações são divulgadas faz com que haja uma sensação de insegurança generalizada após ataques terroristas", afirmou Margaret. Segundo ela, esse "risco compartilhado" faz com que países mais fortes, como os Estados Unidos, imponham ações em países vizinhos menores, como é o caso do Canadá.

No entanto, apesar de todas as medidas tomadas após os ataques terroristas contra os Estados Unidos, como as guerras do Afeganistão e do Iraque, "ainda há uma sensação de insegurança em relação a novos atentados", afirmou.

Margaret afirmou que em seu país as organizações criminosas estão diretamente ligadas à lavagem de dinheiro e que, em sua maioria, contam com a ajuda de advogados e burocratas que financiam o crime. Além disso, afirmou que é importante que os países mapeiem de onde vem o dinheiro que financia o crime organizado, pois só assim será possível combatê-lo.




Fonte: Estadão

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