<b>Cerca de 115 mil casos de câncer de pele são notificados a cada ano</b>

O câncer de pele, que matou o ex-deputado René Barbour na madrugada de hoje, será uma das doenças mais incidentes entre os brasileiros em 2008 e 2009, segundo dados divulgados hoje pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer). Cerca de 115.010 casos de câncer de pele não-melanoma são notificados a cada ano. A estimativa aponta para 470 mil novos casos da doença em dois anos.

O Centro-Oeste ocupa o terceiro lugar nas estimativas, atrás das regiões Sul (1º) e Sudeste (2º). A pesquisa projetou que até 2009, aproximadamente 28 mil novos casos de câncer para cada ano serão registrados na região, o que corresponde a 6,1% do total de casos no país.

Entre homens, o Centro-Oeste terá a terceira maior taxa de incidência de câncer de próstata, pulmão e estômago. Entre mulheres, também apresentará a terceira maior taxa de incidência de câncer de mama e colo do útero.

As maiores taxas de incidência de câncer serão observadas em Mato Grosso do Sul. Na comparação das taxas de incidência por estado, entre homens, em dois anos Mato Grosso do Sul ocupará a sexta posição, Distrito Federal, aparecerá no ranking em oitavo lugar, Goiás em décimo e por último Mato Grosso, com o 12º.

Para as mulheres, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal permanecem com a sexta e oitava maiores taxas de incidência, respectivamente. Goiás aparece em 12º lugar e Mato Grosso cai para 15º.

Na região, entre homens, o tumor mais incidente será o de próstata (47 novos casos a cada 100.000 homens). Mato Grosso do Sul será o quinto mais incidente, seguido do Distrito Federal (11º), Goiás (12º) e Mato Grosso (14º). Entre as mulheres, à exceção do câncer de pele não-melanoma, o câncer de mama apresentará as maiores taxas (38 novos casos a cada 100.000 mulheres). O Distrito Federal apresentará a sexta maior taxa do país, seguido por Mato Grosso do Sul (sétima), Goiás (12ª) e Mato Grosso (15ª).

Segundo a pesquisa, os números acompanham a tendência mundial da doença. As regiões Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas esperadas de casos novos de câncer, refletindo as heterogeneidades regionais, enquanto a região Centro-Oeste apresenta padrão intermediário. A região Norte apresenta as menores taxas.