Missão européia lança olhar otimista sobre os rebanhos e frigoríficos do estado

Depois de visitar Mato Grosso e outros cinco estados, a missão européia que avalia as condições dos rebanhos e frigoríficos brasileiros fez a primeira avaliação em Brasília. Técnicos do Ministério da Agricultura estão otimistas com relação ao resultado da vistoria.

A missão desembarcou no Brasil no início do mês, percorreu 30 municípios e 6 estados das principais regiões produtoras de carnes no país. Em Brasília, depois dos 13 dias de visita ao Brasil, os europeus finalizaram a avaliação técnica do trabalho.

Em MT a missão visitou os município de Cáceres, Cuiabá, Araputanga e Paranatinga, o resultado da inspeção sai em 20 dias. Mas o encontro com o secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, segundo relatou o secretário de defesa anima, Inácio Kroetz, foi otimista.

' Consiramos bastante avanços, principlamente na gestão do programa de erradicação de febre aftosa, tiveram boas impressões, a legislação tem que ser adequada de acordo com o solicitado na missão de março de 2007, houve avanço nos controles da sorovigilância' frisou o secretário. Ainda de acordo com Kroetz, há coisas que ainda devem ser melhoradas.

Durante essa visita da missão européia, um frigorífico de Paranatinga não foi aprovado e perdeu o direito de exportar carne para a Europa. O superintendente em exercício do Ministério da Agricultura em Mato Grosso, Plínio Leite Lopes, informou que o embargo ocorreu porque foram detectadas falhas no processo de rastreabilidade. Agora são sete frigoríficos do estado que exportam para a união européia.

Amanhã a Famato apresenta o diagnóstico da Cadeia Produtiva da Bovinocultura de Corte, um amplo estudo realizado pela primeira vez em MT, por técnicos da Famato, da UFMT e também da Universidade Federal de Viçosa (MG). O objetivo foi identificar os principais problemas do setor, segundo informações, a lista não é pequena. Reúne pelo menos 50 itens que precisam ser melhorados, entre eles: a gestão de propriedades e relacionamento do pecuarista com os frigoríficos.