Inflação semanal recua para 0,06% com ajuda de alimentos, diz FGV

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) registrou elevação de 0,06% na segunda apuração de novembro, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). Segundo a instituição, essa foi a menor taxa desde a terceira semana de julho do ano passado, quando o indicador apontou variação negativa de 0,04%.

Com medições feitas até 15 de novembro, a variação do IPC-S de 0,06% ficou 0,11 ponto percentual abaixo da coleta até o dia 7 deste mês.

A maior contribuição para o recuo da taxa foi de alimentação (de 0,39% para 0,02%). Os principais destaques deste grupo, segundo a FGV, foram frutas (de 5,22% para 1,91%), hortaliças e legumes (de 2,59% para 0,46%) e adoçantes (de -4,91% para -5,34%). Por outro lado, carnes bovinas e pescados frescos tiveram altas ainda maiores de preço, de 2,14% para 3,13%, e de 1,20% para 1,33%, respectivamente.

Também registraram recuo nas taxas de variação o vestuário (de 1,12% para 0,87%), despesas diversas (de 0,07% para -0,02%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,23% para 0,17%).

Habitação e transportes registraram pequenos acréscimos de preços. O grupo habitação variou de -0,14% para -0,01% e transportes, de -0,12# para -0,08%. No grupo educação, leitura e recreação, o índice ficou em 0,13%, a exemplo da última medição.

Baixas e altas

Entre os itens com maior influência de alta do IPC-S em 15 de novembro, segundo a FGV, aparecem batata-inglesa (22,34%), feijão carioquinha (18,82%) e aluguel residencial (0,51%). Entre as itens que puxaram para baixo estão leite longa vida (-11,96%), tomate (-18,65%) e tarifa de luz residencial (-1,05%).