Famato e Fabov apresentam o Diagnóstico da Bovinocultura de Corte de MT

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte (Fabov) apresentam o “Diagnóstico da Cadeia Produtiva da Bovinocultura de Corte”, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (21.11), às 14 h, no auditório da federação. Concedem entrevista os presidentes da Famato e do Fabov, Rui Prado e Júlio Ferraz Rocha, e os coordenadores do Diagnóstico, o médico veterinário Luiz Carlos Meister e o professor doutor da UFV, Altair Dias de Moura.

A pesquisa, realizada entre os meses de março e outubro deste ano, é apontada como um marco histórico no processo de produção da cadeia porque aponta problemas críticos, comuns a todos os elos, que atualmente colocam em cheque o desempenho do setor. Financiada pelo Fabov, o diagnóstico envolveu técnicos e consultores da Famato, professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG). A equipe foi a campo ouvir os principais agentes-chaves de cada elo da cadeia, identificou cinco grandes regiões produtoras e analisou o Pantanal de forma isolada, considerando suas especificidades. Quase 60 agentes, representantes da classe produtora, do segmento de insumos, dos abatedouros e frigoríficos, da área de distribuição e das instituições, falaram sobre os problemas e entraves do setor.

Sob a coordenação-geral, Luiz Carlos Meister, da Famato e do coordenador técnico, o professor doutor da UFV, Altair Dias de Moura, a equipe de pesquisadores também definiu umas série de propostas que devem ser implementadas para garantir maior desempenho à bovinocultura de corte no Estado em níveis distintos de competência, desde a ação direta dos agentes, às decisões macroeconômicas e políticas, no segmento de abate, processamento e distribuição da carne.