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Economia
Domingo - 18 de Novembro de 2007 às 14:57

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Os produtos alimentícios importados para o Natal estão custando até 20% menos neste ano. O motivo, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas), é a queda de 18,36% no dólar desde janeiro.

Segundo o presidente da Apas, Sussumo Honda, toda a queda na cotação da moeda está sendo repassada ao consumidores. Desde o Natal passado, alguns produtos já podem ser encontrados por preços bem mais em conta. Para a Apas, o corte será sentido sobretudo nas bebidas, como vinho e champanhe.

Mas os produtos nacionais também estão mais baratos, por conta da concorrência. "Quando o produto importado fica mais barato, o nacional tende a acompanhar a queda, pois as empresas não querem perder espaço para os concorrentes estrangeiros", diz Honda.

Por causa da variação de preços, a tradicional dica do Procon é o melhor jeito de economizar: cotar preços em pelo menos três supermercados. O economista Luís Carlos Ewald, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor do livro "Sobrou Dinheiro!", aconselha o consumidor a preparar uma lista prévia com os itens que serão comprados para as ceias de Natal e ano-novo, para não levar produtos desnecessários. O ideal, segundo ele, é ir aos mercados entre terça e quinta-feira e aos domingos, quando há mais promoções.

O professor universitário Rui Milanese e a esposa, Rita, já estão preparando a lista de compras para as festas, que inclui bebidas importadas. "Um bom vinho português ainda é mais caro que um equivalente nacional, embora os preços realmente estejam em queda", admite Milanese. "Mas prefiro gastar mais e comprar um estrangeiro, pois o custo-benefício compensa".

Segundo as redes de supermercados, as lojas costumam ter grande aumento nas vendas a partir da primeira semana de dezembro.

Populares - Não são só os importados caros que devem atrair os consumidores neste Natal. A expectativa é de que os produtos populares estrangeiros vendidos por R$ 1,99 alcancem um crescimento de até 10% na comparação com o ano passado.

Segundo a Associação Brasileira de Importadores de Produtos Populares (Abipp), os comerciantes importaram cerca de 50 milhões de unidades para este Natal.





Fonte: AE

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