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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Terça - 13 de Novembro de 2007 às 23:36

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Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte hoje. O índice S&P-500 teve sua maior alta desde 18 de setembro, quando o Federal Reserve (Fed - o banco central norte-americano) reduziu as taxas de juro, e o Nasdaq teve sua maior alta em pontos desde maio de 2002. O mercado reagiu positivamente aos informes de resultados de duas gigantes do setor varejista, a Wal-Mart e a Home Depot, à queda forte dos preços do petróleo e a declarações otimistas de dirigentes dos maiores bancos norte-americanos sobre a crise do crédito.

"A crise na verdade é em Wall Street, e não na Main Street (rua principal). É um problema se você é um CEO ou gerente de fundo de hedge cujos bônus serão reduzidos, mas, fora de Nova York, não é uma questão tão importante, porque o desemprego está em baixa e a inflação também", comentou o estrategista Jim Paulsen, da Wells Capital Management. Sobre os informes de resultados da Wal-Mart e da Home Depot, o estrategista Roger Volz, da Swiss American Securities, disse que "tudo relacionado a consumo está se beneficiando da caça às pechinchas hoje. Faz sentido, levando em conta as surras que essas ações levaram recentemente, quase como as financeiras".

Os principais índices do mercado aceleraram suas altas na última hora do pregão, depois da divulgação do indicador de vendas pendentes de imóveis, que foi uma surpresa positiva. Das 30 componentes do Dow Jones, 28 fecharam em alta (as exceções foram McDonald's -2,46% e DuPont -1,52%). Destaque para as ações do setor financeiro (Citigroup +6,94%, JP Morgan +6,28%, American Express +5,47%, American International Group +4,23%).

Fora do Dow, as ações da Goldman Sachs subiram 8,54%, depois de seu executivo-chefe dizer que a instituição não deverá registrar "baixas contábeis significativas"; as da BlackRock subiram 3,55%, embora CEO, Laurence Fink (cotado para tornar-se o novo executivo-chefe do Merrill Lynch) , ter dito que "o pior ainda está por vir" no mercado de crédito; as do Bank of America subiram 5,21%, depois de a instituição dizer que terá uma baixa contábil de US$ 3 bilhões relacionada a obrigações de dívida colateralizadas; as da E*Trade Financial, que haviam caído 58,7% ontem, subiram 40,85%.

As ações do setor varejista também tiveram altas expressivas depois da divulgação dos informes de resultados da Wal-Mart (+6,12%) e da Home Depot (+2,32%). As do setor de tecnologia também subiram, lideradas por Apple (+10,54%), depois do anúncio de que a empresa está negociando com a China Mobile para introduzir o iPhone na China; outros destaques no setor foram Hewlett-Packard (+4,12%), IBM (+3,77%), Microsoft (+3,24% e Intel (+3,36%). Entre as empresas que deverão divulgar informes de resultados amanhã, os destaques são Applied Materials, Macy's, Longs Drug Stores e Network Appliances.

O índice Dow Jones fechou em alta de 319,54 pontos (2,46%), em 13.307,09 pontos. A mínima foi em 12.975,11 pontos e a máxima em 13.319,45 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 89,52 pontos (3,46%), em 2.673,65 pontos. O S&P-500 subiu 41,87 pontos (2,91%), para 1.481,05 pontos. O NYSE Composite avançou 291,01 pontos (3,04%), para 9.860,98 pontos. O volume negociado na NYSE ficou em 1,657 bilhão de ações, de 1,706 bilhão ontem; 2.719 ações subiram, 592 caíram e 70 fecharam nos mesmos níveis de ontem. No Nasdaq, o volume ficou em 2,692 bilhões de ações negociadas, de 2,784 bilhões ontem, com 2.134 ações fechando em alta e 894 em queda.




Fonte: AE-Dow Jones

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