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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Domingo - 11 de Novembro de 2007 às 09:10

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Pequim - As autoridades de consumo chinesas confirmaram que os brinquedos "Aqua Dots" e "Bindeez", fabricados no país e que foram retirados do mercado após a intoxicação de 12 crianças nos Estados Unidos e Austrália, contêm uma substância tóxica e alucinógena.

A Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China (AQSIQ) informou em uma nota divulgada neste domingo pela agência oficial "Xinhua" que suas investigações na fábrica de brinquedos da empresa Wangqi Product Factory, em Shenzhen, na fronteira com Hong Kong, detectaram a substância tóxica.

A China suspendeu ontem a exportação deste brinquedo, que possui bolinhas cobertas por uma tinta que em contato com a água se torna adesiva para a criação de diversos desenhos em três dimensões. Na última semana, Estados Unidos e Austrália decidiram retirar 4,2 milhões destes brinquedos de suas lojas.

A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA exigiu na quinta-feira a retirada do brinquedo por sua possível periculosidade ao detectar que o "Bindeez" continha uma substância que, em contato com água, transforma-se em outra similar ao GHB (ácido gama-hidroxibutírico), conhecida como "ecstasy líquido".

Essa substância produz problemas respiratórios, confusão mental e pode levar à morte. O "Bindeez" começou a ser recolhido, nesta sexta-feira, das lojas de todo o Brasil, seguindo determinação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

O Procon de São Paulo deu prazo de 48 horas à empresa importadora Long Jump, distribuidora do "Bindeez" no Brasil, para fornecer informações sobre o brinquedo e sobre as medidas que vai pôr em prática para garantir a segurança dos consumidores. Em comunicado, a Long Jump afirmou que os lotes do brinquedo vendidos no Brasil são diferentes dos comercializados na Austrália, no Canadá e nos EUA.

Além de Brasil, Austrália e Estados Unidos, o brinquedos foi retirado das pratileiras no Canadá, Espanha, Reino Unido, Malásia e Cingapura.





Fonte: EFE

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