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Internacional
Sexta - 09 de Novembro de 2007 às 19:04

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Londres, 9 nov (EFE).- Anistia Internacional (AI) denunciou hoje que a Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) continua praticando torturas e prisões em massa, entre outras violações de direitos humanos.

Em comunicado divulgado em Londres, a AI afirma ter enviado às autoridades birmanesas uma carta enumerando os "graves e contínuos" abusos cometidos no país desde o dia 26 de setembro. Nessa data, o Exército birmanês começou a reprimir as manifestações pacíficas que desafiavam a ditadura.

"Prisões arbitrárias generalizadas, seqüestros, surras e torturas sob custódia e desaparecimentos forçados claramente refutam qualquer alegação do Governo de Mianmar de estar voltando à normalidade", afirma a entidade.

Na semana que vem, o relator especial da ONU para Mianmar, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, fará uma visita ao país asiático.

"Em vez de protestar contra uma interferência em sua soberania, as autoridades de Mianmar devem cumprir suas promessas de 'cooperação total' com a ONU", ressalta a AI.

A organização pede ao regime birmanês que forneça a Pinheiro uma "lista completa de todos os presos e condenados" após o início da repressão.

Desde então, as autoridades birmanesas admitem 10 mortos e quase 3.000 pessoas presas, mas dizem já ter soltado a grande maioria. A dissidência, porém, calcula que 200 pessoas morreram e mais de 6.000 foram detidas.




Fonte: EFE

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