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Nacional
Sexta - 09 de Novembro de 2007 às 17:46
Por: Tiago Pariz

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O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, o general Jorge Armando Félix, afirmou que o Brasil não está livre da ameaça terrorista apesar de não fazer parte do centro das atenções da disputa de países que enfrentam o problema.

No encerramento do Encontro Nacional sobre Estudos Estratégicos na quinta-feira (8), o ministro citou dois fatos para embasar sua tese. O primeiro, a afirmação da Al Qaeda de que não há fronteiras para os ataques. O segundo, o atentado de 1994 na Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que deixou um saldo de 85 mortos e mais de 200 feridos. A Justiça do país vizinho acusa militantes do Hezbollah, organização baseada no Líbano, pelo ataque.

Ambos fatos significariam, segundo o general Félix, que qualquer país do mundo é alvo da rede de Osama bin Laden ou de qualquer outro grupo extremista. O Gabinete de Segurança Institucional faz estudos sobre a área através da Secretaria de Acompanhamento e Estudos Institucionais e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Jorge Armando Félix avaliou em seu discurso que os alvos tradicionais das alianças terroristas, como Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha estão fortalecendo suas posições anti-terroristas, o que dificulta cada vez mais ações dos extremistas. Por isso o Brasil poderia tornar-se um alvo potencial a partir do momento que esses militantes decidirem diversificar seus focos.

O governo brasileiro afirma que não há células terroristas no país, mas Abin monitora a região da Tríplice Fronteira (Brasil-Argentina-Paraguai), em Foz do Iguaçu, em cooperação com outros serviços de inteligência.

A CIA, agência norte-americana de inteligência, em seu endereço de Internet identifica a Tríplice Fronteira como uma região de levantamento de recursos para organizações extremistas, além de local de lavagem de dinheiro, crimes e narcotráfico.





Fonte: G1

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