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Economia
Sexta - 09 de Novembro de 2007 às 09:59

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O preço do gás natural vendido no Brasil pode subir de 15% a 25% acima da inflação ao longo dos próximos dois anos, segundo a diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster. Em entrevista ao G1 no dia 31 de outubro, a diretora já havia dito que o valor cobrado nos postos do Rio de Janeiro não era "real". "O custo de produção do gás é crescente, é preciso que haja racionalidade. O gás não pode ficar descolado das variações de outros combustíveis", disse.

Levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) feito na semana seguinte à crise no abastecimento no Rio mostrou que o preço médio do gás nos postos não teve variação significativa. Graça negou que o Brasil esteja passando por uma crise no fornecimento de gás. Segundo ela, o Brasil está "estufado" de gás, com 32,2 milhões de metros cúbicos do produto chegando diariamente da Bolívia. Ela afirmou que o corte sofrido pelo Rio de Janeiro na última semana não foi uma falta de gás, mas cumprimento de contrato.

A CEG e a CEG-Rio têm hoje contratados 5,1 milhões de metros cúbicos de gás por dia, mas retiram 2,6 milhões a mais. Segundo Graça, esse volume maior é entregue porque havia disponibilidade, mas que a prioridade do fornecimento da Petrobras é para atender as usinas térmicas. Sobre a retomada dos investimentos da Petrobras na Bolívia, Graça afirmou que a Petrobras hoje está em uma posição mais forte do que na época da nacionalização das reservas do país vizinho, em 2004.





Fonte: G1

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