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Politica Brasil
Segunda - 22 de Outubro de 2007 às 14:05

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"Se eu perder (o cargo) vou embora para casa". Foi o que declarou o governador Blairo Maggi nesta segunda (22), ao ser perguntado sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que validou a fidelidade partidária e, com isso, prevê cassação de membros do Poder Executivo que trocaram de partido. O impasse está agora sobre a data a partir da qual a regra começa a valer.

Maggi se manifestou a respeito da nova regra da fidelidade em sua primeira entrevista após 15 dias em viagem à Europa. Ele reassumiu o posto de governador nesta segunda. Disse que a decisão do TSE é confusa e que vai gerar ainda muitos embates jurídicos. O governador observa que, caso venha a ser cassado por ter saído do PPS após reeleito e migrado para o PR, nem o seu vice Silval Barbosa (PMDB), nesse caso, ficaria no comando do Estado porque disputou o pleito pela mesma coligação. Maggi chegou a essa conclusão com base nas declarações do presidente do TSE, ministro Marco Aurélio de Mello, inclusive na entrevista exclusiva concedida ao RDNews.

"Acho essa decisão do TSE no mínimo complicada. Afinal, se eu for cassado quem vai assumir? Pelo jeito, nem o vice. Tem muito pano para manga ainda. Mas, se eu perder, vou embora para casa", destacou o governador e empresário, numa demonstração de tranquilidade, em seu gabinete no Palácio Paiaguás.

Maggi revelou que deixou o PPS em 5 de janeiro deste ano, portanto praticamente dois meses antes do 27 de março, data estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal para punir parlamentares inféis e cuja regra deve ser estendida depois para os detentores de mandato do Executivo (prefeitos, governadores e presidente da República). A desfiliaçao foi protocolada na 10ª Zona Eleitoral de Rondonópolis, às 17 h, daquele 5 de janeiro, e também junto ao diretório municipal do PPS de Rondonopólis, onde Maggi reside.





Fonte: RD News

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