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Economia
Segunda - 01 de Outubro de 2007 às 20:41

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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez uma nova proposta e elevou de 5,2% para 6% a oferta de reajuste para os bancários. Em reunião com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), na tarde desta segunda-feira (1º), a entidade apresentou o plano que será votado amanhã em assembléias de 150 sindicatos.

As assembléias, que ocorrem em horários variados em todo o país, mas sempre no fim do expediente, vão decidir sobre a realização de greve a partir de quarta (3).

Além do reajuste de 6% nos salários e benefícios, a Fenaban propôs a concessão de uma cesta alimentação a mais por ano, a 13ª, no valor de R$ 252,36. Também houve mudanças na oferta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR): os trabalhadores devem receber uma quantia de 80% do salário, acrescida de R$ 878.

Pela proposta, os bancários receberão, ainda, o rateio promovido entre todos os funcionários referente a 8% da variação do lucro líquido de cada instituição entre 2006 e 2007, com valor máximo de R$ 1,8 mil por trabalhador. Quando essa variação for maior que 15%, será garantida uma parcela mínima de R$ 1,2 mil.

A reivindicação da categoria era um reajuste salarial de 10,3%, PLR equivalente a dois salários, além de uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos os profissionais.

Em São Paulo, as assembléias dos sindicatos serão realizadas em três locais diferentes, de acordo com os bancos em que os profissionais trabalham. Essa descentralização ocorre para que sejam analisadas possíveis propostas específicas de cada instituição, como aquelas referentes a planos de carreira e salários.

Apesar das assembléias, segundo a Contraf-CUT, os serviços bancários não devem ser prejudicados, já que os encontros acontecem a partir do fim da tarde, depois do expediente.

Na sexta-feira, os bancários promoveram um paralisação de advertência no país, para pressionar pelo avanço das negociações. Nas cidades de São Paulo e Osasco, segundo o Sindicato dos Bancários da região, a greve temporária atingiu 103 agências e nove centros administrativos, que totalizaram 13,5 mil bancários parados, em um universo de 114 mil profissionais. Em todo o Brasil, há 420 mil bancários.





Fonte: G1

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