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Economia
Segunda - 03 de Setembro de 2007 às 07:51

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A produtividade de um agricultor no Brasil mais que dobrou em 25 anos. Mas ainda é inferior a 10% do que produz um trabalhador do campo nos Estados Unidos. Segundo o levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o setor agrícola foi o único a apresentar um incremento de produtividade no País desde 1980, com um aumento da taxa de 3,6% em valor agregado por trabalhador por ano. Em 25 anos, a produtividade do agricultor brasileiro passou de US$ 1,9 mil em 1980 para US$ 4,5 mil em 2005. Se os setores de pesca e madeira forem somados, a produtividade chega a US$ 5,7 mil por ano.

Ainda assim, a produtividade de um trabalhador rural no Brasil é apenas uma fração de um americano, que cria por ano ao PIB dos Estados Unidos cerca de US$ 52 mil. O trabalhador rural brasileiro produz para a economia um valor inferior ao argentino. No país vizinho, um trabalhador no campo agrega US$ 18,5 mil à economia por ano em produtividade.

A OIT também destaca que um dos problemas no Brasil é o grau de informalidade e subutilização de mão-de-obra na economia. No País, dados de 2003 apontam para a existência de 22 milhões de pessoas trabalhando na informalidade, 34% de todos os empregos existentes. Na América Latina, de cada dez empregos criados em 2006, sete foram no setor informal.

O relatório também constata que a agricultura perdeu seu lugar de maior empregador do mundo em 2006, superado pelo setor de serviços, com 42% da mão-de-obra mundial. Na agricultura estão 36,1%, contra 21% no setor industrial. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.





Fonte: AE

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