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Nacional
Sexta - 31 de Agosto de 2007 às 11:10

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O Brasil produz mais de 160 mil toneladas de lixo por dia e os destino de 60% de volume ainda são lixões, aterros irregulares, leito de rio ou queima a céu aberto. O restante vai para aterro sanitário controlado, mas com risco de poluir os recursos hídricos. Quase nada vira energia, diferentemente de outros países, que processam 130 milhões de toneladas de lixo, gerando energia elétrica e térmica em 650 instalações. Somente a União Européia extrai 8.800 MW de 50,2 milhões de toneladas por ano em 301 usinas.

O presidente da Usina Verde, Henrique Saraiva, afirma que antes de ser uma geradora de energia, uma unidade que processa o lixo traz grandes benefícios para o meio ambiente, ao evitar ou reduzir a poluição do ar, do solo e da água, além de produzir sais minerais e ampliar a reciclagem de vidros, metais e outros materiais não combustíveis. Sua empresa desenvolveu um projeto piloto para 30 toneladas de lixo por dia na Ilha do Fundão, no Rio, que libera por sua chaminé apenas vapor d´água. Mas os módulos comerciais ideais são de 150 toneladas/dia de lixo, que geram 2,6 MW de energia elétrica, suficientes para atender o consumo de uma comunidade de 180 mil pessoas.

A tecnologia nacional, segundo Saraiva, tem custo 50% inferior às adotadas nos países desenvolvidos. Para ele, a destinação do lixo, uma das graves ameaças à qualidade de vida principalmente nas cidades, deve-se tornar a solução para uma das crises que se avizinham, a da escassez de energia, por meio da reciclagem e da geração elétrica e térmica.





Fonte: Terra

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