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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Segunda - 27 de Agosto de 2007 às 13:19

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Os juros cobrados ao consumidor voltaram a apresentar nova queda no mês passado e estão no menor patamar desde 2000. A taxa média da pessoa física está em 47% ao ano em julho, contra 47,8% ao ano no mês anterior.

O recuo ocorreu nas principais modalidades de crédito, principalmente no pessoal e nas linhas voltadas para aquisição de veículos, segundo nota divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central.

"Esse resultado foi determinado pela queda generalizada nas taxas das principais modalidades, destacando-se as diminuições de 0,5 ponto percentual e de 0,7 ponto percentual em crédito pessoal e em aquisição de veículos, respectivamente", afirma a nota.

Além da queda nos juros, também foi verificada um recuo no spread --diferença entre o custo da captação das instituições financeiras e a taxa efetiva cobrada dos clientes--, que passou de 37,1 pontos percentuais para 36,3 pontos.

O crédito pessoal caiu para 50,6% ao ano em julho, contra 50,1% ao ano em junho. Em 12 meses, esse recuo é de 9,2 pontos percentuais. Dentro dessa modalidade está o crédito consignado --desconto em folha de pagamento--, que apresentou um recuo de 0,5 ponto, para 31% ao ano no mês passado.

Veículos

Na aquisição de veículos, a taxa passou de 29,4% ao ano para 28,7% ao ano em julho. Em 12 meses, o recuo chega a 3,9 pontos percentuais. A taxa para a aquisição dos demais bens caiu um pouco menos, 0,6 ponto, para 54,7% ao ano em julho. A queda no acumulado de 12 meses é de 4,9 pontos.

No cheque especial, a queda foi de 0,5 ponto e a taxa terminou o mês passado em 139,2% ao ano. No ano, a modalidade mais cara ao consumidor apresentou um recuo de apenas 4,9 pontos.

No caso das empresas (pessoas jurídicas), a taxa de juros caiu de 23,7% ao ano para 23% ao ano e o spread caiu 0,5 ponto, para 12,1 pontos percentuais. Com isso, a taxa média geral, que inclui as empresas e as pessoas físicas, diminuiu de 36,7% ao ano em junho para 35,9% ao ano no mês passado. A queda do spread foi de 0,7 ponto, para 25,1 ponto.

Em relação à pontualidade dos consumidores brasileiros, a taxa de inadimplência ficou estável em 4,7%. Nas empresas, ela ficou em 2,4%, e para as pessoas físicas, em 7,1%.





Fonte: AE

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