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Politica Brasil
Segunda - 27 de Agosto de 2007 às 08:56

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Contrariando orientação do governador Blairo Maggi e o programa de reforma administrativa conduzida por Geraldo de Vitto (Administração), o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, presidente do Conselho Administrativo e com autonomia sobre algumas empresas e autarquias, aumentou o salário do presidente da MTGás, Helny de Paula. Agora, o vereador licenciado sai de um subísdio de R$ 6 mil para R$ 8 mil. Enquanto isso, dirigentes de empresas como MT Saúde, Imeq/Imetro, Sanemat, MT Fomento, Detran e Metamat, continuam com o salário de R$ 6 mil. Trata-se do mesmo vencimento de secretário-adjunto.

Antes, presidentes e diretores de autarquias tinham salário de secretário (R$ 11 mil). Com a reforma sistêmica, o valor caiu para R$ 6 mil. Furlan resolveu contemplar o bolso de Helny porque este ameaçava deixar o cargo. Foi uma maneira de "segurá-lo" no governo. Agora, começa a enfrentar divergências. Terá de se explicar para o próprio governador.

Divergências

A administração Maggi tem sido marcada por desorganização e discrepâncias quanto à questão salarial. O contador-geral da secretaria estadual de Fazenda, Luis Marco, ganha, por exemplo, cerca de R$ 3 mil mensais. Antes da implantação da tal reforma sistêmica, seu vencimento era próximo de R$ 6 mil. Luiz Marco é um dos responsáveis pelo caixa do governo. Controla quase R$ 7 bilhões por ano.

Enquanto o contador-geral da Sefaz recebe R$ 3 mil, existem quatro cargos comissionados criados na Educação pelo ex-secretário Luiz Pagot com salário de R$ 7,5 mil cada. São essas prioridades salariais para uns que vêm desmotivando muitos técnicos e executivos da administração estadual.





Fonte: RD News

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