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Repórter News - reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Domingo - 26 de Agosto de 2007 às 17:39

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A estudante Fernanda Eduarda Silva fez a prova do Enem neste domingo em Brasília (Foto: Leandro Colon/G1)Estudantes ouvidos pelo G1 que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Brasília neste domingo (26) consideraram a prova fácil, e destacaram o tema da redação, que, segundo eles, tratou do convívio com as diferenças.

Estudante do ensino médio, Felipe Soares Barros, 17 anos, gostou do tema da redação. Disse que pôde explorar bastante o assunto. “Como o tema é diferenças, eu foquei bastante no Brasil. Estou satisfeito com o nível da prova”, afirmou ele, que fez o exame no Instituto de Central de Ciências da Universidade de Brasília (UnB).

Os simulados feitos antes da prova ajudaram Euda Gomes, 23 anos, a se preparar para o Enem que, segundo ela, será importante para verificar seu nível de aprendizado. “O nível da prova foi médio, já tinha feito o simulado na escola. A redação foi fácil, eu coloquei a questão do preconceito. Às vezes na escola não tem tanto, mas no trabalho há muito preconceito em cima das pessoas diferentes”, disse.

Fernando Maciel, 19 anos, garantiu que a prova foi tranqüila, porque trouxe temas bastante recorrentes, como o biodiesel. A estudante Fernanda Eduarda Silva, 19 anos, compartilhou da mesma opinião. “Não foi muito difícil. Gostei muito do tema da redação, é bem o que está acontecendo agora", disse ela, que pretende cursar Direito ou Jornalismo.

De olho no ProUni

A chance de conseguir uma bolsa no ProUni (Programa Universidade para Todos), do governo federal, levou muitos estudantes de Brasília a fazerem o Enem. A participação no exame é requisito obrigatório para quem quer pleitear uma bolsa de estudos no ProUni. Para concorrer à bolsa, o estudante tem que fazer pelo menos 45 pontos no exame. O exame é composto pela redação e por 63 questões de diversas matérias.

Na UnB, um dos locais de prova, boa parte dos estudantes se inscreveu no Enem de olho no ProUni. Foi o caso, por exemplo, de Gleyce Muniz, 22 anos. Ansiosa, ela prestava pela primeira vez o exame. "É uma maneira mais fácil de conseguir uma vaga para o Prouni. Quero cursar fisioterapia", diz Gleyce, que concluiu o ensino médio há três anos.

Evelyn Caddah, de 17 anos, cursa o último ano do ensino médio em uma escola particular de Brasília, e admite que só fez o Enem para adquirir experiência. "Para a faculdade que eu quero fazer, o Enem não é pré-requisito", explica Evelyn, candidata ao curso de Direito da Universidade de Brasília, que não leva em conta as notas deste exame nacional.

Desistência

A estudante de Administração Gabriela Chaves, 25 anos, foi até ao local de prova, entrou na sala de aula, mas desistiu de fazer o Enem em cima da hora. “Não me senti preparada, esqueci a caneta preta para fazer a prova, deu tudo errado”, explica. Ela diz que se inscreveu no exame para tentar uma bolsa de estudo no último ano do seu curso. Não houve retardatários no prédio do Instituto Central Ciências na UnB. Os portões fecharam às 13h15, e ninguém chegou depois deste horário.

Ingresso na universidade

O presidente do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, explica que o Enem serve principalmente para facilitar o ingresso no ensino superior. Ele cita que 65% dos inscritos para a prova deste ano já concluíram o ensino médio, mas têm a intenção de voltar a estudar. “O exame serve também para dar um referencial ao aluno em comparação aos colegas do ensino médio. Tem servido também como critério importante de ingresso no ensino superior e para fazer um diagnóstico das escolas de ensino médio”. Segundo Fernandes, 70% dos estudantes que fizeram Enem no ano passado declararam que o principal motivo era o ingresso na faculdade. Cerca de 500 instituições de ensino superior usam este exame de alguma forma.





Fonte: G1

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