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Politica Brasil
Quinta - 23 de Agosto de 2007 às 07:24
Por: Auro Ida

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"Estou pessimista". A declaração foi feita pelo ex-secretário Luiz Antônio Pagot, ao prever ontem que dificilmente o Senado irá votar as nomeações, entre elas a sua para a direção-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), antes do dia 30, quando será apreciado o caso o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL).

Segundo ele, um acordo de liderança desobstruiu ontem a pauta para votar três Medidas Provisórias (MPs), que estavam com os prazos vencendo. "Antes de voltar para a Câmara sem ser apreciado, as lideranças do Senado decidiram pela apreciação das MPs", ressaltou. Luiz Antônio Pagot disse que recebeu a informação de que, na próxima semana, o plenário irá votar as nomeações.

"Acho que dificilmente isso vai acontecer", previu. Ele disse que as atenções estão voltadas apenas para o caso Renan Calheiros. "Não há clima para votar outras matérias", analisou. A expectativa era de Luiz Pagot assumir o comando do Dnit no início de setembro, possivelmente no dia 03.

Na sua avaliação, se tudo ocorrer bem, a sua indicação para o Dnit deverá ser apreciada pelo plenário na primeira quinzena do próximo mês. Se isso acontecer, a sua posse no órgão deve acontecer somente no início de outubro. O Dnit, de acordo com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, tem um orçamento para 2007 de R$ 10 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Com a demora na aprovação do nome de Pagot pelo Senado, o governo federal teme que o órgão não consiga realizar as obras previstas e utilizar os recursos, que já estão assegurados. Mas o maior problema é em relação as obras em Mato Grosso, que não poderão ser realizadas no período das chuvas. "Essa é uma preocupação a mais", admitiu Pagot.

Ontem, o secretário de Infra-Estrutura, Vilceu Marchetti, esteve no Ministério dos Transportes discutindo a retomada das obras da BR 163, no trecho ainda em Mato Grosso. "O ministério dos Transportes quer reclassificar a obra do nível quatro para dois e vamos consultar o Tribunal de Contas da União e, se isso for possível, ainda poderemos fazer uns 40 km ao invés dos 100 km que estavam projetados", informou.





Fonte: Gazeta Digital

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