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Politica Brasil
Quarta - 22 de Agosto de 2007 às 14:41
Por: Elzis Carvalho

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O Governo estadual vem postergando há seis meses à realização do Curso de Formação de Sargentos da Policia Militar de Mato Grosso. A afirmação foi feita pelo soldado Cláudio Moessa. O militar - representa uma comissão formada por 15 policiais – que reivindica à execução do Ato Governamental de forma imediata – que definiu o mês de fevereiro para a realização do curso.

De acordo com Moessa, são pelo menos 609 militares aptos à formação. Muitos estão com as matrículas efetivadas. O militar disse que o governo já tem disponível R$ 890 mil para a formação dos soldados e cabos.

“A maioria deles já gastou R$ 1,5 mil com a compra do fardamento. Muitos tiveram que recorrer a empréstimos e até mesmo vender pertences pessoais para adquirir as fardas e coturnos”, observou.

Na próxima semana, a comissão dos policiais vai estar reunida com os deputados Humberto Bosaipo (DEM) e o líder do governo - deputado Mauro Savi (PR) – na Assembléia Legislativa - para tratar da realização do curso.

O deputado Humberto Bosaipo apresentou um requerimento solicitando informações tanto do governador Blairo Maggi (PR) e do secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito, sobre os motivos que impedem o inicio do 10º Curso de Formação de Sargento.

Para se ter idéia, o concurso para o CFS da Policia Militar foi realizado em 2003 e foi dividido em três fases: de conhecimentos, psicológica e física. Alguns, eliminados na prova física conseguiram, por meio de liminar, o direito de convocação para o curso de sargento.

Dessa forma o número de vagas não foi suficiente para a convocação de todos os aprovados e os que foram preteridos também entraram na justiça. Pelo menos 150 deles já conseguiram, em mandato de segurança, o direito de fazer o concurso.

Segundo Moessa, os 609 policiais estão divididos em seis pólos – Cuiabá, Sinop, Cáceres, Barra do Garças, Tangará da Serra e Rondonópolis. “Tem soldado que vendeu carros e até mesmo imóveis para se transferir de cidade para realizar o curso de formação. Mas até o momento eles ficaram apenas com o prejuízo”, destacou.





Fonte: Assessoria/AL

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