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Economia
Terça - 07 de Agosto de 2007 às 07:28
Por: Valéria Cristina

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Em uma espécie de promoção relâmpago alguns postos de gasolina de Cuiabá reduziram o preço do litro do produto a R$ 2,25 no final de semana provocando até filas para abastecimento. O valor é 18,18% menor que o preço praticado até sexta-feira, de R$ 2,75. Ontem, não havia mais gasolina em Cuiabá de R$ 2,25 o litro, mas boa parte dos postos ainda mantinham o preço baixo, entre R$ 2,40 e R$ 2,44, o que dá uma redução de 18,36% em relação ao preço praticado há duas semanas, de R$ 2,94, antes do início das baixas. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo (Sindipetróleo) considera a situação como guerra de preços e alerta para o perigo da atividade se tornar inviável, inclusive fechamento de postos que não suportarem a concorrência.

Desde o dia 3 de julho estava prevista uma queda no preço da gasolina por conta da entrada em vigor de um índice maior, 25%, de mistura de álcool anidro na gasolina. A gasolina, quando entrou em vigor a nova mistura, antes era 23%, estava sendo vendida nos postos de Cuiabá e Várzea Grande a uma média de R$ 2,95. E até agora não houve uma redução real, linear em todas as bombas. O preço tem oscilado por conta mesmo da concorrência e das chamadas promoções.

Para o Sindipetróleo, essa guerra de preços é perigosa porque dependendo do valor que se pratica, segundo a entidade, não há condições sequer para a manutenção da atividade, porque não cobre o custo de operação.

O álcool também teve o preço reduzido. O produto, que era encontrado pela média de R$ 1,18 o litro, caiu no final de semana para R$ 1,07. Nesse caso, o preço mais baixo se mantém.

O valor de R$ 1,07 é um centavo a menos que o preço atingido em meados de junho na primeira grande baixa após a entrada da safra da cana-de-açúcar.

Mas na segunda quinzena de julho o álcool podia ser encontrado por R$ 1,05, valor que já representava uma queda acumulada de 42,62% desde o início do ano.

Essas grandes baixas, porém, são consideradas tanto pelo Sindipetróleo, quanto pelo Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras (Sindalcool), questões localizadas e não mudança de preço geral praticado pelas distribuidoras e que acabam sendo repassados para as bombas.

Seja qual for o motivo, o maior beneficiado é o consumidor, que pode abastecer o carro pagando menos. Um carro popular, por exemplo, com tanque com capacidade para 40 litros de gasolina, economizaria R$ 20 ao deixar de abastecer a R$ 2,75 o litro para pagar R$ 2,25.





Fonte: Gazeta Digital

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