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Nacional
Sexta - 03 de Agosto de 2007 às 07:23

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O Airbus-A320 que explodiu no aeroporto de Congonhas em 17 de julho teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente, foi levado à manutenção pela TAM e liberado para voar quatro horas antes do acidente, segundo reportagem da Folha nesta.

O problema foi detectado pelo piloto do vôo 3219, que fez o trecho Confins-Congonhas no dia do acidente. A TAM nega. O vice-presidente técnico da companhia, Ruy Amparo, disse que não houve "nada de anormal" com o avião nos 90 dias anteriores ao acidente em Congonhas.

Ontem, Amparo reforçou a hipótese de falha do piloto e não de pane na aeronave da sua empresa. Segundo o vice-presidente, o Airbus possui um sistema independente de computadores que, dificilmente, sofreria pane ao mesmo tempo.

Amparo também afirmou que o comandante do Airbus teria condições de colocar os manetes (alavancas de controle de potência das turbinas) em posição correta após a aeronave tocar o solo.

A leitura dos dados da caixa-preta do Airbus aponta que um dos manetes da aeronave estava na posição errada, o que fez o Airbus acelerar em vez de frear durante o pouso.

Tragédia

O Airbus com 187 pessoas bateu num prédio da TAM Express após pousar na pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) no dia 17. Outras 12 pessoas, que estavam no prédio, também morreram. Até o momento, o IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo identificou 125 vítimas.

O acidente agravou ainda mais a crise dos aeroportos e provocou a queda do ministro da Defesa, Waldir Pires, que acabou substituído na semana passada por Nelson Jobim. O governo também confirmou a saída do presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, mas ainda não tem o nome do seu substituto.





Fonte: Folha Online

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