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Novos parâmetros para TR reduzem perdas com poupança
Com os novos parâmetros para a Taxa Referencial (TR), divulgados pelo Banco Central na quinta-feira, os rendimentos da poupança devem se aproximar ainda mais dos ganhos com fundos de renda fixa e as perdas com os investimentos nas cadernetas serão reduzidos. Em março, o Conselho Monetário Nacional (CMN) já havia alterado o cálculo da TR para reduzir os ganhos com a poupança.
Segundo os novos parâmetros da TR, que passam a vigorar assim que a Taxa Básica Financeira (TBF) - rentabilidade dos CDBs (Certificado de Depósitos Bancários) - baixar a marca dos 11%. Com o novo índice, de acordo com simulação realizada pelo economista José Dutra Sobrinho, os rendimentos da poupança chegariam a 0,5937 ao mês com a TBF em 11%, enquanto os ganhos com os fundos ficariam em 0,56, com taxas de administração a 2%.
De acordo com o economista, "os fundos dificilmente conseguirão manter taxas de administração superior a 2% ou 2,5% ao ano", com as mudanças anunciadas pelo BC.
Os novos parâmetros anunciados pelo BC atendem à uma recomendação do CVM, já que não existia regulamentação para a TBF quando a taxa baixasse 11%. Com as alterações, fica estabelecido o parâmetro para a taxa até os 9%.
Em março, o CVM havia alterado o redutor da TBF - que é aplicado para se chegar à TR - de 0,28 para 0,32. Com os novos parâmetros, o redutor passou a 0,32 para faixa entre 13% e 10,5%; entre 10,5% e 10%, o redutor ficou em 0,31; entre 10% e 9,5%, em 0,26; entre 9,5% e 9%, em 0,23.
Segundo levantamento de José Dutra Sobrinho, se o BC mantivesse o redutor em 0,32 com a TBF em queda para 10,25%, o rendimento da poupança cairia para 0,5551 ao mês. Com a alteração, o redutor ficará em 0,31 e o rendimento em 0,5632.
A alteração, além de aproximar os ganhos da poupança com a rentabilidade dos fundos, também impediu que a TR passasse a ter valor negativo, o que faria com que os investidores tivessem perdas com a poupança.
A Taxa Referencial baliza o rendimento da poupança e o reajuste dos financiamentos imobiliários.
Segundo os novos parâmetros da TR, que passam a vigorar assim que a Taxa Básica Financeira (TBF) - rentabilidade dos CDBs (Certificado de Depósitos Bancários) - baixar a marca dos 11%. Com o novo índice, de acordo com simulação realizada pelo economista José Dutra Sobrinho, os rendimentos da poupança chegariam a 0,5937 ao mês com a TBF em 11%, enquanto os ganhos com os fundos ficariam em 0,56, com taxas de administração a 2%.
De acordo com o economista, "os fundos dificilmente conseguirão manter taxas de administração superior a 2% ou 2,5% ao ano", com as mudanças anunciadas pelo BC.
Os novos parâmetros anunciados pelo BC atendem à uma recomendação do CVM, já que não existia regulamentação para a TBF quando a taxa baixasse 11%. Com as alterações, fica estabelecido o parâmetro para a taxa até os 9%.
Em março, o CVM havia alterado o redutor da TBF - que é aplicado para se chegar à TR - de 0,28 para 0,32. Com os novos parâmetros, o redutor passou a 0,32 para faixa entre 13% e 10,5%; entre 10,5% e 10%, o redutor ficou em 0,31; entre 10% e 9,5%, em 0,26; entre 9,5% e 9%, em 0,23.
Segundo levantamento de José Dutra Sobrinho, se o BC mantivesse o redutor em 0,32 com a TBF em queda para 10,25%, o rendimento da poupança cairia para 0,5551 ao mês. Com a alteração, o redutor ficará em 0,31 e o rendimento em 0,5632.
A alteração, além de aproximar os ganhos da poupança com a rentabilidade dos fundos, também impediu que a TR passasse a ter valor negativo, o que faria com que os investidores tivessem perdas com a poupança.
A Taxa Referencial baliza o rendimento da poupança e o reajuste dos financiamentos imobiliários.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215740/visualizar/
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