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Economia
Terça - 17 de Julho de 2007 às 08:48

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A Coca-Cola informou que obteve lucro líquido de US$ 1,85 bilhão (US$ 0,80 por ação) no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento de 0,54% em comparação com o lucro de US$ 1,84 bilhão (US$ 0,78 por ação) anunciado em igual período do ano passado. O resultado deste ano inclui encargos de US$ 0,05 por ação, enquanto o de 2006, um ganho extraordinário de US$ 0,04 por ação.

A receita do grupo cresceu 19% na comparação entre os dois períodos, para US$ 7,73 bilhões, para a qual contribui a desvalorização do dólar. A estimativa média de analistas consultados pela Thomson Financial era de lucro de US$ 0,82 por ação e receita de US$ 7,34 bilhões.

O "unit case volume", uma medida da quantidade de produtos que a fabricante repassou aos varejistas, aumentou 6%.

Da mesma forma que sua concorrente PepsiCo, a Coca-Cola está lutando contra a desaceleração das vendas de bebidas carbonatadas na América do Norte, porque os consumidores estão se voltando para água engarrafada, chás, cafés e sucos, considerados mais saudáveis. A Coca-Cola, que embarcou numa onda de compras para fortalecer seu portfólio de bebidas que não são refrigerantes, já havia alertado que esperava certa debilidade em suas operações na América do Norte no primeiro semestre deste ano, e alguma melhoria no segundo. No segundo trimestre, o volume vendido na região caiu 2%. A receita, no entanto, aumentou 9%, em meio aos preços mais elevados, ao aumento das vendas de produtos mais caros e a aquisições.

Durante o segundo trimestre, houve crescimento de dois dígitos porcentuais do volume vendido em todos os mercados emergentes, incluindo Brasil, China e Índia. A Coca-Cola já previu que a Ásia será o principal fator para sua expansão durante os próximos dez anos. De maneira geral, o volume vendido fora da América do Norte aumentou 9%.





Fonte: AE

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