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Sábado - 07 de Julho de 2007 às 18:40

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SILVERSTONE, Inglaterra - O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, afirmou neste sábado que os pilotos da McLaren também podem ser punidos no caso de espionagem que envolve a escuderia. O inglês acaba contradizendo seu compatriota Bernie Ecclestone, principal dirigente da F-1, que afirmou recentemente que os pilotos nunca se veriam prejudicados.

"O que ele [Ecclestone] disse está errado. Não quero especular com o que pode acontecer. Apenas posso dizer que separamos as penalizações à equipe e ao piloto apenas em casos muito excepcionais", disse. O presidente da FIA prometeu rigor na investigação do caso. "Estamos encarando o caso com muita seriedade porque a credibilidade da Fórmula 1 e a esportividade estão em jogo. É importante que se saiba o que ocorreu e que comprovemos que houve uma investigação séria", completou Mosley.

A FIA abriu uma investigação após saber que o ex-chefe de projetistas da McLaren, Mike Coughlan, recebera documentação secreta de Nigel Stepney, que atuava como responsável técnico da Ferrari. Em comunicado, a Mclaren assegurou ter feito uma cuidadosa investigação, confirmando "que nenhuma propriedade intelectual da Ferrari passou a outros membros da equipe ou foi incorporada a seus carros".

Para tentar evitar qualquer especulação, a McLaren convidou a FIA a fazer uma revisão completa de seus carros para esclarecer a situação e comprovar que a equipe não se beneficiou da propriedade intelectual de outro concorrente.





Fonte: EFE

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