Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quinta - 05 de Julho de 2007 às 10:43

    Imprimir


Após o afastamento do prefeito, do vice e do presidente da Câmara de Vereadores por suspeita de corrupção, um juiz terá que assumir a prefeitura do município de Cassilândia, em Mato Grosso do Sul. Além do presidente da Câmara, cinco vereadores da cidade também foram afastados. Apenas três permanecem nos cargos.

Sílvio Prado, juiz da 2ª Vara do município, assumirá o cargo nesta quinta-feira (5). O prefeito, José Donizete Ferreira de Freitas (PT) e o vice, Sebastião Pereira (PSB) foram afastados no dia 22 de junho por denúncias de improbidade administrativa.

Eles são investigados pelo Ministério Público por suspeita superfaturamento em licitações, em valores que alcançariam R$ 6,3 milhões e por suposto desvio de R$ 1,7 milhão no departamento de água da cidade. Foi a terceira decisão judicial determinando o afastamento do prefeito.

Com as denúncias sobre Freitas e Pereira, o presidente da Câmara, Baltazar Soares (PSDB) havia assumido a prefeitura. No entanto, ele acabou sendo afastado na tarde de quarta (4) por suspeita de envolvimento em esquema de pagamento de mesada e distribuição do dinheiro pago pelas sessões extraordinárias na Câmara. A decisão judicial também determinou o afastamento de outros cinco vereadores.

O prefeito em exercício, o juiz Silvio Prado irá convocar os seis suplentes para que assumam as vagas ainda esta semana. O promotor Ronaldo Vieira Francisco explicou que afastamento foi pedido em conseqüência das declarações prestadas pelo ex-secretário de Finanças do município, Waldimiro José Cotrim Moreira.

O ex-secretário foi preso no dia 11 de abril durante a Operação Judas, em que mais cinco servidores foram detidos, acusados de participação em esquema de superfaturamento de licitação e desvio de recursos públicos.

Em depoimento prestado à Justiça, Waldimiro Moreira disse que os presidente da Câmara e os cinco vereadores afastados recebiam mesada de R$ 1 mil por mês e ainda rateavam os R$ 20 mil que eram pagos por sessões extraordinárias.

O advogado Fernando Pero, que defende o prefeito José Donizete Ferreira de Freitas, nega todas as acusações contra seu cliente. A reportagem não conseguiu localizar o presidente da Câmara, Baltazar Soares. O G1 está tentando localizar o vice-prefeito, Sebastião Pereira.





Fonte: RMT-Online

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/218308/visualizar/