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Internacional
Segunda - 25 de Junho de 2007 às 19:21

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PARIS - Uma reunião internacional para discutir a situação em Darfur terminou nesta segunda-feira, 25, sem o anúncio de medidas concretas para acabar com a violência que há anos assola essa região no oeste do Sudão. Ainda assim, houve promessas de apoio ao envio de forças de paz e de pressão política para conter o derramamento de sangue.

A conferência incluiu os principais doadores de ajuda internacional, o grupo dos oito principais países industrializados (G8) e a China, aliada do Sudão. Poucos detalhes foram divulgados sobre os planos para acabar com um conflito que se arrasta há mais de quatro anos, período em que mais de 200 mil pessoas morreram e 2,5 milhões foram expulsas de suas casas, segundo especialistas.

A anfitriã França disse que o objetivo era manifestar apoio à iniciativa de paz da ONU e da União Africana, que tem o aval do governo do Sudão para enviar uma força multilateral para a região. Além disso, a iniciativa visa incentivar os que tentam reunir os fracionados grupos rebeldes de Darfur e angariar verbas para um reforço militar.

O Sudão não foi convidado, e a União Africana não quis enviar uma delegação.

"Realmente devemos redobrar nossos esforços, e acho que esse foi o espírito da conferência de hoje (segunda-feira)", disse a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice.

Ela disse que o Sudão deve cumprir seu compromisso de aceitar uma força mista da ONU e da União Africana com mais de 20 mil soldados, e acusou Cartum de violar repetidamente suas promessas para acabar com a violência.

Rice disse também que o Sudão deve enfrentar as "conseqüências" - eufemismo para novas sanções da ONU - caso não permita a entrada da nova força internacional.





Fonte: Reuters

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