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Nacional
Quarta - 20 de Junho de 2007 às 02:25

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A Polícia Federal (PF) desencadeou ontem a segunda fase da Operação Hurricane. A ação foi comandada por agentes de Brasília. O objetivo era cumprir mandados de prisão contra 28 policiais, dos quais dois são federais e 26 pertencem à Polícia Civil do Rio. Todos são acusados de receber propina da máfia dos caça-níqueis. No início da noite de ontem, os dois agentes da PF já estavam presos, mas os nomes não foram divulgados.

Na primeira etapa da Hurricane, em abril, foram presas 25 pessoas no Rio, em São Paulo e na Bahia. Entre eles havia um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, dois desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (Rio e Espírito Santo), José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira, e um juiz do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (TRT-SP), Ernesto da Luz Pinto Dória.

Também foram presos na ocasião os chefões do jogo do bicho Aniz Abraão David, presidente da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, Aílton Jorge Guimarães, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio (Liesa), e Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Em um imóvel do sobrinho do presidente da Liesa, Júlio Guimarães, outro que foi detido, a PF encontrou milhões de reais escondidos atrás de uma parede falsa. A operação colocou sob suspeita os resultados do desfiles das escolas de samba do carnaval carioca. As informações são de O Estado de S.Paulo.





Fonte: AE

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