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Economia
Sábado - 09 de Junho de 2007 às 07:23

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A cesta básica foi comercializada, em média, a R$ 174,21 em Cuiabá, no mês de maio de 2007, contra R$ 172,18 de abril. Já em maio de 2006, a cesta custava em Cuiabá R$ 160,78. Uma diferença de 8.34% em um ano. A alegria de quem precisa de preço baixo para se alimentar melhor, foi curta. O desempenho do preço da cesta básica em Cuiabá desapontou. A capital de Mato Grosso foi a única entre as capitais brasileiras pesquisadas a sofrer aumento em maio, depois de ter registrado, em abril, a primeira queda em 10 meses.

Em maio, a cesta com os gêneros de primeira necessidade foi adquirida em Cuiabá ao preço médio de R$ 174,21, uma alta de 1,17% em relação ao mês anterior, que foi de R$ 172,18. Os dados são da pesquisa mensal de cesta básica realizada por uma empresa de assessoria em Marketing e pesquisas da capital. Nas demais capitais brasileiras, o estudo é feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Com esse desempenho, Cuiabá voltou a subir no ranking das capitais com os maiores preços dos alimentos, ficando na colocação de quarta cesta básica mais cara do país, entre as 16 capitais pesquisadas pelo DIEESE. A cesta mais cara do país em maio foi a de Porto Alegre (RS), ao preço de R$ 192,91. Já a mais barata, de acordo com o DIEESE, foi comercializada por R$ 134,17 em Recife, capital do Pernambuco.

Na comparação entre maio de 2006 e maio de 2007, houve uma inflação na cesta básica em Cuiabá da ordem de 8.35%, considerando-se que naquele mês do ano passado, a cesta de alimentos foi adquirida em Cuiabá pelo preço médio de R$ 160,78.

Em todas as 16 capitais onde o DIEESE realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica houve queda nos preços no mês de maio na comparação deste ano. As retrações mais expressivas ocorreram em localidades do Nordeste, como Salvador (-9,74%), Recife (-8,17%) e Fortaleza (-7,50%). A menor redução, porém, também foi apurada na cidade nordestina de João Pessoa (-0,84%).

Mesmo com a queda de 3,10%, em maio, Porto Alegre continuou a ser a capital onde o conjunto de produtos alimentícios de primeira necessidade teve o maior custo. Já em São Paulo a cesta custou R$ 184,93, e no Rio de Janeiro custou R$ 175,33. Mesmo assim, essas duas capitais mantiveram-se como as localidades com o segundo e terceiro maior valor para a cesta básica, respectivamente. As duas cidades que apresentaram as quedas mais expressivas, por sua vez, estão também entre aquelas onde a cesta teve menor custo: Recife (R$ 134,17) e Salvador (R$ 135,71).

Trajetória de preços

O consumidor cuiabano havia comemorado o resultado da pesquisa no mês de abril, era a primeira vez nos últimos 10 meses que a cesta básica teve queda em Cuiabá. Pelo visto os preços dos alimentos na capital de Mato Grosso retomaram a trajetória de alta.

A queda em abril foi de 6,44% com relação a março de 2007, passando a custar R$ 172,18. O preço da cesta básica começou a escalada de alta em julho de 2006 em Cuiabá, partindo de R$ 143,01, atingindo em março de 2007 o valor de R$ 184,05. Foram 10 meses consecutivos de alta.

Em abril, os preços também caíram na maioria das 16 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas foram registradas em Belo Horizonte (-7,46%) e Rio de Janeiro (-5,74%).

Em abril a campeã de preços altos foi Porto Alegre, onde a Cesta Básica foi adquirida por R$b 199,09. Apesar da queda em maio, Porto Alegre se mantém a cesta básica mais cara do país.

Já a cesta básica mais barata do Brasil, desta vez, mudou de cidade. A região continua sendo o Nordeste. Mas se em abril, a menor cesta básica entre as 16 cidades pesquisadas estava em João Pessoa (PB), ao preço de R$ 140,37, desta vez a campeã de preço baixo é Recife (PE), com o valor de R$ 134,17.

Confira as posição das capitais no ranking nacional da cesta básica. No Centro - Oeste o DIEESE pesquisa apenas Goiânia e Brasília.

01) Porto Alegre - 192,91;

02) São Paulo - 184,93;

03) Rio de Janeiro - 175,33;

04) Cuiabá - 172,18;

05) Curitiba - 169,66;

06) Florianópolis - 168,02;

07) Belo Horizonte - 167,50;

08) Brasília - 167,29;

09) Belém - 164,69;

10) Vitória - 162,76;

11) Goiânia - 154,07;

12) Natal - 145,39;

13) Aracaju - 142,49;

14) Fortaleza - 139,79;

15) João Pessoa - 139,19;

16) Salvador - 135,71;

17) Recife - 134,17.





Fonte: RMT-Online

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