Pela terceira vez, Bovespa foi aplicação mais rentável do mês

O mercado de ações, pelo terceiro mês consecutivo, foi a aplicação mais rentável. O Ibovespa, referência da maior parte dos fundos de ações, teve variação de 6,76% em maio.

A Bolsa brasileira superou sucessivos recordes neste mês, sustentada pelo ingresso de investimentos estrangeiros e pelo relativo otimismo com a economia americana: economistas e investidores já não mencionam a hipótese de um "hard landing", uma desaceleração brusca do nível de atividade, por conta de problemas principalmente relacionados ao mercado imobiliário dos EUA.

Aplicações em renda fixa ocuparam a segunda posição entre os as aplicações de maior retorno em maio. O indicador CDI, referência para a maior parcela dos fundos oferecidos pelos bancos, teve variação de 1,02% no mês, segundo cálculo da Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto). A rentabilidade dos fundos de investimento, como regra geral, sofre impacto de taxas de administração e do imposto de renda.

A caderneta de poupança, aplicação mais popular do país, tem rentabilidade de 0,67% em maio, ocupando a terceira posição no ranking dos melhores investimentos do mês. Todas essas aplicações bateram a inflação do período, estimada em 0,04%, pelo IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas. O IPCA-15 (do IBGE), um índice de preços mais voltado para o consumo, teve variação de 0,26%.

O dólar comercial teve variação negativa de 5,5% em maio, seguindo a tendência geral observada desde o início do ano. O valor da commodity ouro, pelo contrato de referência da BM&F, caiu 5,48%.