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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 31 de Maio de 2007 às 18:33
Por: EPAMINONDAS NETO

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em queda de 0,49%, aos 52.268 pontos, nesta quinta-feira. O mercado seguiu a dinâmica de negócios dos pregões americanos e realizou lucros (vendeu ações valorizadas), em um dia com forte volume financeiro: R$ 4,19 bilhões. No mês, a Bolsa acumulou ganhos de 6,76%.

O dólar comercial fechou negociado a R$ 1,925 para venda, em baixa de 0,87%. Os juros futuros ajustaram para baixa, a poucos dias de nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

Os mercados praticamente deixaram para trás o susto com a Bolsa chinesa e abriram os negócios no último dia do mês em território positivo. A divulgação da estimativa de crescimento do PIB americano, abaixo das expectativas de bancos e corretoras, não derrubou os negócios. Ainda pela manhã, o Ibovespa chegou a se aproximar de nova marca histórica (53 mil), batendo os 52.877 pontos. Nas últimas horas do pregão, no entanto, os investidores optaram por embolsar os ganhos do mês e liquidaram papéis.

"O mercado tem feito uma realização de lucros bem sistemática. A marca dos 53 mil pontos pode ter assustado pouco, mas acredito que a Bolsa ainda tem fôlego para mais", afirma Fábio Marques, operador da corretora Elite. "O mercado está bem firme, com um volume diário de R$ 3,5 bilhões, R$ 4 bilhões. E o dólar, por enquanto, não derrubou o resultado das empresas como alguns esperavam", acrescenta.

Copom

Analistas de bancos e corretoras formaram um relativo consenso ao longo desta semana em torno da próxima reunião do Copom, na semana que vem. Economistas esperam que o comitê reduza a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual e mais 0,50 na reunião seguinte.

"O fundamento do otimismo tem sido a valorização do Real em relação ao dólar (movida pelo superávit comercial, por oportunidades na Bolsa e pelo diferencial de juros em ambiente de liquidez ampla) e o movimento correlato de redução do risco Brasil", analisa o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves.

Este consenso, no entanto, é visto com algum ceticismo por profissionais do mercado. "Acho que o governo pode decepcionar o mercado e cortar somente 0,25 ponto. O BC tem sido bastante conservador ultimamente", afirma Fábio Marques, da corretora Elite, sintetizando a opinião de vários profissionais de corretoras e bancos.





Fonte: Folha Online

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