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Economia
Terça - 22 de Maio de 2007 às 13:33
Por: Sid Carneiro

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O deputado Carlos Avalone (PSDB) estranhou o desinteresse do governador Blairo Maggi (PR), para a ampliação de Usinas produtoras de Cana-de-açúcar no estado no momento em que, segundo o parlamentar, os americanos tratam o assunto como o mais importante do planeta. “Não podemos perder a guerra da cana-de açúcar. Isso não tem cabimento”, alertou Avalone, durante participação na terceira rodada de debates da Comissão da Câmara Setorial Temática da Assembléia Legislativa, que abordou a Lei de Incentivos Fiscais para empresas que pretendem se instalar em Mato Grosso.

De acordo com Carlos Avalone, o estado conta com 11 usinas, mas pouco incentivo para a produção do álcool, tema já incluído no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, que criou três ramais da produção em apoio aos estados de Minas Gerais e os estados vizinhos de Mato Grosso do Sul e Goiás. “Nós tínhamos que estar à frente dessas negociações e trazer o maior numero possível de empresas para o estado por meio de incentivos fiscais”, disse Avalone.

O deputado demonstrou preocupação com o rumo do segundo mandato do governo Maggi na área econômica. Carlos Avalone não entende porque tamanha empolgação de Blario Maggi, que ao voltar dos Estados Unidos avaliou como positivo investir na produção de etanol do milho, como uma das opções de atender a reivindicação do setor agrícola. “Enquanto o mundo está olhando para o Brasil, Maggi vê no etanol do milho a única saída do nosso desenvolvimento econômico. Temos que pensar além”, alertou o deputado.

Numa outra avaliação de atrair novas indústrias, Avalone acredita que, o estado pode dar incentivos de até cem por cento para o mercado calçadista do Rio Grande do Sul que está em colapço financeiro para se instalar nos municípios da Baixada Cuiabana. “Não estamos falando em fábrica de automóveis. Falta política de atenção do Estado para o setor”, disse Avalone.

O Conselho Temático Econômico e Tributário da Fiemt apresentou dados sobre a evolução do ICMS da indústria no estado. Segundo as informações, o órgão tem registrado 78 empresas cadastradas que contribuem para uma arrecadação de 3,15 bilhões por ano, sendo que as maiores arrecadadoras participam com 68,2% desse montante. Ainda de acordo com as pesquisas, de 1999 até 2006, a geração de emprego subiu de 62 mil para 92 mil frentes de trabalho, um crescimento de 49% já registrados nos últimos sete anos.

“Mas ainda falta uma política forte de atração em comparação com os estados concorrentes”, disse o presidente da CST, José Lacerda.





Fonte: Secretaria de Comunicação

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