Tricolor, invicto em casa, encara Azulão neste sábado

O universo conspira a favor do São Paulo para a partida deste sábado diante do São Caetano, no segundo duelo das semifinais do Campeonato Paulista. O Tricolor, invicto há sete jogos, não perde há mais de oito meses no Morumbi e só precisa de um empate para se garantir nas finais.

Como fez a segunda melhor campanha da competição, o São Paulo ganhou a vantagem de disputar o segundo jogo em seu estádio, e o empate o favorece - a primeira partida terminou 1 a 1.

E o suspense continua no São Paulo, pelo menos quando o assunto é a escalação do time. O técnico Muricy Ramalho não confirmou nem mesmo o esquema tático que deve usar diante do Azulão.

Para definir a equipe, o técnico tricolor vai levar em consideração o desgaste dos jogadores. Aqueles que estiverem melhor fisicamente irão para o gramado.

Após a primeira partida da semifinal, no último domingo, o Tricolor enfrentou uma verdadeira maratona. O time viajou para Lima na segunda, enfrentou o Alianza pela Libertadores na quarta e desembarcou na capital paulista na quinta. Nesta sexta, os titulares fizeram um treino leve, e os reservas, um coletivo em metade do campo.

- Quando não tem treino, não dá para definir o time. Vamos ver a parte física, olhar para isso com carinho. Não posso pensar em um jogo só - justifica Muricy.

Para este duelo com o time do ABC, Muricy poderá contar com o retorno de Hugo e Leandro, poupados do jogo no Peru. O zagueiro André Dias, que também foi relacionado para o jogo, ainda é dúvida. O treinador ficou reticente quanto à escalação do defensor, o que dá a entender que o esquema tático deve ser o 4-4-2.

- Nós temos facilidade de jogar nos dois esquemas. Atuamos de todas as maneiras e vencemos, então isso não é problema. Temos de levar em consideração o desgaste do elenco. No futebol atual, com dois jogos por semana, não temos condições de manter o ritmo - finaliza o misterioso Muricy.

O São Caetano, por sua vez, não fez questão de esconder nenhum detalhe na sua escalação. O técnico do Azulão, Dorival Júnior, lamentou o excesso de erros no primeiro jogo e trabalhou durante toda a semana para corrigir as falhas.

- Nós erramos demais na primeira partida. Tivemos sorte de sair com empate. E a saída de bola foi o fator mais preocupante. Toda hora entregávamos a bola de bandeja e ficávamos expostos aos ataques deles. Isso não pode acontecer no sábado novamente - explica o treinador do Azulão.