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Saúde
Sábado - 31 de Março de 2007 às 09:27

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O número de notificações da dengue nesse primeiro trimestre é de 9.088 casos registrados em todo Mato Grosso. Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da dengue, Maria de Lourdes Girardi os casos notificados nesse primeiro trimestre segue o mesmo padrão de notificações dos anos anteriores entre 2005 e 2006, onde o Estado notificou em média 13.500 casos por ano.

A tendência é reduzir o número de notificações pela mudança do clima (redução do volume de chuvas) fator predominante na reprodução do mosquito. “O Estado continua monitorando os 141 municípios através da Vigilância Epidemiológica e Ambiental. Em muitos municípios ainda estão sendo feitos os trabalhos de bloqueio através da nebulização com bomba costal motorizada no controle do mosquito adulto. Também vem monitorando as ações de rotina na prevenção e controle através das atividades de supervisão”, disse a coordenadora.

Os municípios da região Norte ainda são os que mais apresentam casos de notificações e requerem mais cuidados. Sinop registrou 665 casos e teve um óbito em dengue hemorrágica. Sorriso 511 casos notificados, Alta Floresta 392 casos, Barra do Bugres (médio norte) 333 casos notificados, Tangará da Serra (médio norte) 370 casos. Já os municípios que estão apresentando maior número de notificações ao Noroeste do Estado são: Juína com 373 casos notificados, Campo Novo dos Parecis registrou 316 casos, Cotriguaçu 180 registros e Aripuanã 141 casos. Já na região Oeste do Estado o município de Pontes e Lacerda notificou 425 casos, Cáceres 310 casos, Araputanga 296 casos, Mirassol do Oeste 163 casos, Figueirópolis do Oeste 151 casos.

A coordenadora explica ainda que a execução das ações de vigilância em saúde nessas regiões estão intensificadas dentro do que se propõe no plano de contingência no enfrentamento a doença. Outro ponto importante é o trabalho da conscientização da população que vem sendo efetuado nas campanhas educativas e os trabalhos dos agentes de saúde para que ela não descuide dos procedimentos necessários que já são de conhecimento popular que são: não deixar água parada em pratinhos de plantas e copos descartáveis e manter os terrenos limpos e caixas dáguas cobertas. “Com todas essas ações juntas esperamos baixar o índice de infestação”, concluiu Maria de Lourdes.





Fonte: Mato Grosso On-line

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