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Nacional
Sexta - 30 de Março de 2007 às 06:53

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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ontem que aguardará a decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF), antes de instalar a CPI do Apagão Aéreo. “O STF não decidiu pela instalação da CPI. O Supremo tem uma complexa matéria para decidir”, afirmou Chinaglia. “Vamos aguardar a decisão final do Supremo, como o próprio ministro decidiu”, insistiu o petista, depois de análise preliminar da assessoria jurídica da Câmara de que a CPI não precisa ser instalada imediatamente.

Com a liminar do ministro Celso de Mello - que mandou desarquivar o pedido de criação da CPI, mas, ao mesmo tempo, determinou que a comissão só será instalada depois de decisão do plenário do Supremo -, a oposição ficou com a sensação de que ganhou, mas não levou a CPI do Apagão Aéreo.

O líder do DEM (ex-PFL), deputado Onyx Lorenzoni (RS), considerou uma “chicana” jurídica a interpretação de que a CPI do Apagão Aéreo não deve ser instalada imediatamente. “Se não instalar, a guerra recomeça”, prometeu. Na base aliada também houve reclamações. O líder do governo, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), afirmou que a liminar de Celso de Mello “atropela” a Câmara, que votou por duas vezes a favor do arquivamento da CPI do Apagão Aéreo. “Lamento que uma decisão majoritária do Legislativo seja contestada por um ministro do Supremo. Com um só voto, a decisão do plenário da Câmara fica atropelada”, disse José Múcio, depois de conversar com os ministros das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, e da Justiça, Tarso Genro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: AE

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