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Politica Brasil
Quinta - 29 de Março de 2007 às 08:24

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A campanha eleitoral rumo ao Palácio Alencastro já começou para Walter Rabello (PMDB) e Wilson Santos (PSDB). O primeiro, com seu estilo demagógico e populista, passou a levar problemas socais da Capital para a tribuna da Assembléia Legislativa e para o seu programa de TV na Cidade Verde (afiliada do SBT). De forma apelativa, Rabello explora o drama e a pobreza das pessoas que procuram-no em busca de ajuda, faz propaganda política escancarada sobre a doação do seu salário e age como se tivesse solução para tudo.

Isolado politicamente, Wilson Santos se transformou em marqueteiro. De olho da reeleição, procura dar ênfase a qualquer ação ou projeto na tentativa de ganhar visibilidade eleitoral. Por outro lado, empurra com a barriga uma série de promessas de campanha. Garantiu construir, por exemplo, a tal avenida das Torres. Mesmo sem recursos para tocar a obra de R$ 43 milhões e que terá 12,5 km de extensão, a partir do Pedra 90, o prefeito já percorreu o trecho por duas vezes, acompanhado de jornalistas, de secretários e outros convidados. Ficou nisso. Também não deu resultado a campanha pela atração da fábrica da Petrobras para Cuiabá.

A 18 meses da eleição para prefeito, Rabello e Santos vivem se digladiando. A disputa pelo Alencastro já está polarizada entre ambos. O PT, ainda um tanto retraído após comprovação de que usou caixa 2 na última campanha à sucessão municipal, avisa que terá candidatura própria e, ao mesmo tempo, sinaliza para aliança com o PR do governador Blairo Maggi. O único nome que "embolaria" o quadro seria do deputado federal Carlos Abicalil. O PFL se juntou ao governo Santos e deve apoiá-lo à reeleição. Nos bastidores, o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) articula candidatura, assim como o empresário Mauro Mendes (PR).

Enquanto uns não assumem publicamente projeto à sucessão na Capital, Rabello toma a frente. Na Assembléia, não perde a chance de cutucar a administração Santos, que deve ser o seu principal adversário nas urnas de 2008.

Durante a sessão ordinária de terça (27), por exemplo, o peemedebista direcionou o discurso para a área esportiva até chegar no "Bom de Bola, Bom de Escola", lançado pelo ex-prefeito Roberto França, hoje deputado estadual. Criticou o fim do projeto e provocou França, em busca de respaldo a seu discurso. O ex-prefeito observou que o projeto será relançado por Santos com outro nome. Mesmo assim, Rabello manteve as críticas. O fato de Rabello transformar a Assembléia em palanque eleitoral tem irritado alguns deputados.





Fonte: RDNews

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