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Cultura
Terça - 13 de Fevereiro de 2007 às 12:23

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O processo de restauração da Ponte de Ferro do Coxipó, patrimônio histórico e cultural do Estado tombado em 1984, está quase concluído. A restauração teve início em agosto do ano passado quando foi feita a retirada dos materiais e levados para a metalúrgica responsável.

Com investimento de R$ 350 mil, o projeto de recuperação faz parte do Programa Estadual de Recuperação e Revitalização do Patrimônio Histórico de Mato Grosso, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC). De acordo com o engenheiro responsável pela restauração, Guilherme Lomba, a ponte passou por vários processos e está procurando manter o máximo de suas características originais, refazendo as peças necessárias e conservando a maior parte dos materiais.

Primeiro foi realizada uma avaliação do material retirado do Rio Coxipó e da margem para depois realizar a seleção de componentes e nós passíveis de recuperação. Depois foi feita a pré-montagem das seções parciais da ponte, o desempeno das peças aproveitáveis, a substituição das peças comprometidas e o realinhamento do gabarito. Estão sendo realizados o jateamento (jato de areia para detectar as imperfeições) e reavaliação das seções jateadas para que dê início a soldagem, desempeno, lixamento de acabamento para poder pintar a ponte. Por último, serão feitos o transporte e a montagem da ponte no local determinado.

HISTÓRIA

A construção da Ponte de Ferro foi iniciada em 8 de março de 1869, no governo de Antônio Corrêa da Costa e concluída em 20 de junho de 1896. A estrutura metálica foi toda importada da França e o projeto da ponte obedecia ao mesmo sistema da Torre Eiffel.

A ponte foi a primeira da capital do Estado. Sua construção representou um marco nas relações comerciais de Mato Grosso, viabilizando a penetração de capitais, mercadorias, técnicos e imigrantes europeus. Em 1995, ela foi destruída por uma enchente e, desde então, a população cuiabana, em especial a do distrito do Coxipó, ficou sem um dos símbolos de sua história.





Fonte: RMT-Online

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