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Nacional
Quarta - 07 de Fevereiro de 2007 às 13:25

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Um editorial do jornal britânico "Financial Times" qualifica de "tímidas" as propostas econômicas apresentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste início de seu novo governo.

O texto, publicado nesta segunda-feira, afirma que as recentes medidas para estimular o investimento em infra-estrutura são "muito necessárias", mas estão "longe de ser suficientes".

Se quiser alcançar outros países emergentes na Ásia, diz o jornal, o Brasil deve reformar seu "sistema de saúde absurdamente injusto", e as "antiquadas leis trabalhistas".

O jornal elogiou "elementos do programa", como medidas de expansão do crédito, incentivos fiscais para investidores e facilitação do registro de empresas, e avaliou que, "embora a promoção dos investimentos possa envolver uma pequena redução no superávit primário de 4,25%, gastos extras não representam uma ameaça fundamental à ordem fiscal".

No entanto, diz o jornal, "o presidente poderia ter sido mais corajoso. Com altos níveis de apoio popular e condições favoráveis nos mercados financeiros, este seria o momento ideal para começar uma muito esperada e necessária reforma das leis trabalhistas, algumas das quais datam dos anos 1930".

Outra seara em que o presidente "fez pouco progresso" foi a reforma previdenciária, afirma o "FT".

"Muitos trabalhadores se aposentam com pouco mais de 50 anos. Para alguns grupos de privilegiados, como militares e funcionários do Judiciário, benefícios generosos às famílias se estendem por gerações."

O diário avalia que as mudanças no sistema previdenciário provavelmente serão debatidas, mas não implementadas, e supõe que a reforma trabalhista está fora da agenda. "É uma pena. Social-democratas no vizinho Chile (e na Europa) beneficiaram seus países abraçando reformas modernizantes. Lula deveria fazer o mesmo."

Um editorial do jornal britânico "Financial Times" qualifica de "tímidas" as propostas econômicas apresentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste início de seu novo governo.

O texto, publicado nesta segunda-feira, afirma que as recentes medidas para estimular o investimento em infra-estrutura são "muito necessárias", mas estão "longe de ser suficientes".

Se quiser alcançar outros países emergentes na Ásia, diz o jornal, o Brasil deve reformar seu "sistema de saúde absurdamente injusto", e as "antiquadas leis trabalhistas".

O jornal elogiou "elementos do programa", como medidas de expansão do crédito, incentivos fiscais para investidores e facilitação do registro de empresas, e avaliou que, "embora a promoção dos investimentos possa envolver uma pequena redução no superávit primário de 4,25%, gastos extras não representam uma ameaça fundamental à ordem fiscal".

No entanto, diz o jornal, "o presidente poderia ter sido mais corajoso. Com altos níveis de apoio popular e condições favoráveis nos mercados financeiros, este seria o momento ideal para começar uma muito esperada e necessária reforma das leis trabalhistas, algumas das quais datam dos anos 1930".

Outra seara em que o presidente "fez pouco progresso" foi a reforma previdenciária, afirma o "FT".

"Muitos trabalhadores se aposentam com pouco mais de 50 anos. Para alguns grupos de privilegiados, como militares e funcionários do Judiciário, benefícios generosos às famílias se estendem por gerações."

O diário avalia que as mudanças no sistema previdenciário provavelmente serão debatidas, mas não implementadas, e supõe que a reforma trabalhista está fora da agenda. "É uma pena. Social-democratas no vizinho Chile (e na Europa) beneficiaram seus países abraçando reformas modernizantes. Lula deveria fazer o mesmo."





Fonte: BBC Brasil

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