PFL procura governo e luta por cargos

O secretário-chefe da Casa Civil, Antônio Kato, e o presidente regional do PFL, ex-conselheiro Oscar Ribeiro, se reuniram ontem para tratar das indicações do partido para o segundo e terceiro escalões. Entre os três principais cargos reivindicados pela agremiação, ficou definido apenas nomeação do ex-prefeito de Jangada, Hélio Brandão, para a superpotência de manutenção de rodovias da Secretaria de Infra-Estrutura.

Antônio Kato comunicou, segundo informações, de que o governador Blairo Maggi pretende manter Luiz Caldart na presidência do Ceprotec, reivindicado pelo PFL para a ex-deputada Zilda Pereira, indicada pelo senador Jaime Campos. A ex-parlamentar, que é professora, deverá ser aproveitada na Secretaria de Educação, com vencimento similar.

O maior problema está na indicação do engenheiro agrônomo Leôncio Pinheiro, irmão do senador Jonas Pinheiro, para a presidência da Empaer, em substituição a Aréssio Parquer. O governo pretende aproveitar um técnico de carreira e reluta em acatar a indicação feita pelo PFL.

Numa consulta interna, feita por iniciativa de Parquer, os funcionários da empresa manifestaram a favor da indicação de Jaime Bom Despacho. A situação está causando constrangimento na relação entre o partido e o governo, porque, além de ser irmão, Leôncio é indicação de Jonas Pinheiro.

Há possibilidade dele ser aproveitado em outra função, com vencimento similar, para evitar maus entendidos e que venha satisfazer ambas as partes. "Esse é o maior problema a ser superado", informou um dirigente do PFL.

As demais indicações deverão ser fechadas sem maiores dificuldades, porque não há nenhum cargo de relevância sendo reivindicado. Os dirigentes pefelistas esperam concluir a troca o mais rápido possível, daqueles que serão substituídos entre os 226 cargos, que o partido possui no governo Maggi. O objetivo é atender, principalmente, os novos membros da bancada na Assembléia Legislativa.