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PF interroga Vedoin sobre esquema com ex-deputado
O empresário Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio Trevisan Vedoin foram ouvidos ontem, na sede da Polícia Federal em Cuiabá, sobre o envolvimento do ex-deputado federal Wanderval Santos (PL-SP) com a máfia dos sanguessugas.
Os donos da empresa Planam não acrescentaram nada no inquérito que apura a participação do ex-deputado e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, já que a compra de ambulância que teria sido feita com preço superfaturado para beneficiar o município de Martins (RN) através de emenda de autoria do então parlamentar não foi sequer documentada e nem procedeu licitação. Por falta de provas, o caso enfrenta dificuldade para seguir adiante.
Acusado de receber aproximadamente R$ 70 mil em propina da máfia das ambulâncias, Wanderval se complicou porque teve o seu assessor Francisco Martins flagrado em ligações com sanguessugas. Francisco comandava a Fundação Maria Fernandes dos Santos, beneficiada com emendas parlamentares na ordem de R$ 440 mil.
De acordo com as investigações da PF, ele teria recebido em propina R$ 50 mil para pagamento de um automóvel modelo BMW. Eleito pela bancada evangélica, que tinha Bispo Rodrigues (PL-RJ) como o grande líder, ele também teria recebido R$ 19,2 mil em espécie no próprio gabinete.
Wanderval Santos já foi também investigado em 2004 pela Câmara dos Deputados por suposta ligação com o esquema de pagamento de propina conhecido como mensalão, denunciado por Roberto Jefferson (PTB-RJ). Apesar do pedido de cassação do Conselho de Ética, o parlamentar liberal foi absolvido pelo plenário no mês de março do ano passado por 242 votos.
Além do caso de Wanderval, a PF conta com aproximadamente 100 inquéritos que apuram o envolvimento de congressistas com a máfia dos sanguessugas. Os casos se estendem desde o primeiro semestre do ano passado. Ao todo, 16 parlamentares já foram indiciados pela Polícia Federal, a maioria por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, como é o caso das ex-deputadas mato-grossenses Celcita Pinheiro (PFL) e Teté Bezerra (PMDB).
Os donos da empresa Planam não acrescentaram nada no inquérito que apura a participação do ex-deputado e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, já que a compra de ambulância que teria sido feita com preço superfaturado para beneficiar o município de Martins (RN) através de emenda de autoria do então parlamentar não foi sequer documentada e nem procedeu licitação. Por falta de provas, o caso enfrenta dificuldade para seguir adiante.
Acusado de receber aproximadamente R$ 70 mil em propina da máfia das ambulâncias, Wanderval se complicou porque teve o seu assessor Francisco Martins flagrado em ligações com sanguessugas. Francisco comandava a Fundação Maria Fernandes dos Santos, beneficiada com emendas parlamentares na ordem de R$ 440 mil.
De acordo com as investigações da PF, ele teria recebido em propina R$ 50 mil para pagamento de um automóvel modelo BMW. Eleito pela bancada evangélica, que tinha Bispo Rodrigues (PL-RJ) como o grande líder, ele também teria recebido R$ 19,2 mil em espécie no próprio gabinete.
Wanderval Santos já foi também investigado em 2004 pela Câmara dos Deputados por suposta ligação com o esquema de pagamento de propina conhecido como mensalão, denunciado por Roberto Jefferson (PTB-RJ). Apesar do pedido de cassação do Conselho de Ética, o parlamentar liberal foi absolvido pelo plenário no mês de março do ano passado por 242 votos.
Além do caso de Wanderval, a PF conta com aproximadamente 100 inquéritos que apuram o envolvimento de congressistas com a máfia dos sanguessugas. Os casos se estendem desde o primeiro semestre do ano passado. Ao todo, 16 parlamentares já foram indiciados pela Polícia Federal, a maioria por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, como é o caso das ex-deputadas mato-grossenses Celcita Pinheiro (PFL) e Teté Bezerra (PMDB).
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243842/visualizar/
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