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Amorim diz que negociação de gás com Bolívia não pode ser política
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse hoje que a discussão sobre o preço do gás boliviano comprado pelo Brasil tem condicionantes técnicos e não deve ser tratada do ponto de vista político.
A avaliação do ministro foi feita ao ser questionado se a visita do presidente da Bolívia, Evo Morales, prevista para a próxima semana estaria condicionada a um acordo com o Brasil sobre o valor pago pelo gás boliviano.
"Da nossa parte [a visita de Morales] não está condicionada a nada. O presidente Lula tem sempre demonstrado a maior boa vontade ao tratar desse tema. Agora, é evidente que o tema tem inevitavelmente condicionantes técnicos", disse.
Ao comentar que espera a confirmação de Morales, Amorim destacou que o Brasil e a Bolívia têm uma "vastíssima agenda bilateral", que deverá ser tratada no encontro, além de outro tema importante de interesse comum, que é entrada da Bolívia no Mercosul.
"É indiscutível. Não adianta você querer discutir certas coisas só sob o ponto de vista político. Porque o investimento tem que ter o retorno justo para a Bolívia, ninguém discute isso, nós somos os primeiros a defender. O presidente Lula tem defendido, agora, tem que ser um projeto viável. Inclusive, se a Bolívia deseja mais investimentos, porque você só vai aumentar as reservas se houver investimentos, tudo isso só vai ocorrer se o projeto no seu todo for viável", avisou o ministro, ao comentar que "fica muito difícil" condicionar uma visita a um tema.
A imprensa internacional e brasileira noticiaram no fim-de-semana que Morales vem ameaçando cancelar a visita a Brasília (no dia 14) se for mantido o impasse nas negociações sobre o preço do gás boliviano vendido ao Brasil.
A avaliação do ministro foi feita ao ser questionado se a visita do presidente da Bolívia, Evo Morales, prevista para a próxima semana estaria condicionada a um acordo com o Brasil sobre o valor pago pelo gás boliviano.
"Da nossa parte [a visita de Morales] não está condicionada a nada. O presidente Lula tem sempre demonstrado a maior boa vontade ao tratar desse tema. Agora, é evidente que o tema tem inevitavelmente condicionantes técnicos", disse.
Ao comentar que espera a confirmação de Morales, Amorim destacou que o Brasil e a Bolívia têm uma "vastíssima agenda bilateral", que deverá ser tratada no encontro, além de outro tema importante de interesse comum, que é entrada da Bolívia no Mercosul.
"É indiscutível. Não adianta você querer discutir certas coisas só sob o ponto de vista político. Porque o investimento tem que ter o retorno justo para a Bolívia, ninguém discute isso, nós somos os primeiros a defender. O presidente Lula tem defendido, agora, tem que ser um projeto viável. Inclusive, se a Bolívia deseja mais investimentos, porque você só vai aumentar as reservas se houver investimentos, tudo isso só vai ocorrer se o projeto no seu todo for viável", avisou o ministro, ao comentar que "fica muito difícil" condicionar uma visita a um tema.
A imprensa internacional e brasileira noticiaram no fim-de-semana que Morales vem ameaçando cancelar a visita a Brasília (no dia 14) se for mantido o impasse nas negociações sobre o preço do gás boliviano vendido ao Brasil.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/243959/visualizar/
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