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Nacional
Sábado - 03 de Fevereiro de 2007 às 08:49

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O presidente Lula prometeu acompanhar pessoalmente a execução de todos os projetos inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), viajando pelo país "mais do que em qualquer outro momento". "Aprendi nos quatro primeiros anos de governo que se o presidente da República não tomar conta do rebanho, ele (o presidente) pode ver o gado se perder nesse imenso território de 8 milhões de metros quadrados", justificou o presidente, ao participar do lançamento da pedra fundamental para a construção da Petroquímica Paulínia, no município de Paulínia, interior de São Paulo.

Ele traçou uma estimativa otimista para a economia nos próximos quatro anos, dizendo que, pelo menos em tese, os investimentos do PAC poderão atingir a escala de R$ 1 trilhão, em quatro anos, caso os empresários sejam induzidos a aplicar recursos no país acompanhando os investimentos públicos. "Estamos numa situação econômica na qual podemos anunciar à população brasileira o PAC, com praticamente R$ 504 bilhões de investimentos em quatro anos. Se for verdade a teoria de que, para cada R$ 1 que o governo e empresa pública colocarem, a iniciativa privada coloca R$ 1, significa que, na teoria, poderemos chegar a R$ 1 trilhão de investimentos nos próximos anos", declarou.

Na avaliação do presidente, vários projetos são interrompidos ou atrasados por "nuances jurídicas" e problemas ambientais, devido o envolvimento dos mais diversos órgãos governamentais. Por isso, reiterou que todos os projetos listados no PAC terão prioridade para conclusão, com retirada de qualquer tipo de entrave. "Tudo isso está colocado no PAC por termos o compromisso do governo para que esse País saída de um patamar de crescimento de 2%, 2,5% ou 3%, e entre definitivamente num crescimento de mais de 5%, porque essa é a vocação do Brasil", prometeu, ao acrescentar que crescimento não pode ser feito com base em "números fictícios".

Lula enfatizou que a unidade a ser construída em Paulínia, uma associação entre Petrobras e Braskem e que terá investimentos da ordem de US$ 300 milhões para a produção de polipropileno, deve ser considerada prioritária.





Fonte: AE

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